CRÔNICAS

As letrinhas da escola e a criança Kaingang (español)

Em: 06 de Março de 2016 Visualizações: 37754
As letrinhas da escola e a criança Kaingang (español)

"Na escola, nossas crianças estão aprendendo a juntar letrinhas, mas essas letrinhas não dizem nada sobre os índios. As crianças aprendem a ser brancas e isto não está certo". (Fernando, 79 anos, conselheiro Kaingang da T.I. Nonoai).

- Deixa de ser criança: Não chora! Te comporta! Não faz besteira.

Essa frase não tem qualquer sentido se traduzida para a língua kaingang. Quem afirma isso é um novo doutor indígena na praça, o kaingang Josué Carvalho que defendeu, na última segunda (29), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a tese "Enquanto os adultos brincam: introdução aos processos próprios de ensino-aprendizagem da criança kaingang". Ele usa "criança" no título porque escreveu a tese em português, mas diz que o termo é inadequado para dar conta da realidade que descreve, na qual a infância é vista com outros olhos, sem conotação depreciativa.

Durante quatro anos, o autor ficou dividido entre a universidade - onde leu e discutiu textos teóricos de antropologia da criança, e as aldeias da Terra Indígena Nonoai (RS) - onde fez sua etnografia, conversando com sábios locais, kujás (líderes espirituais), conselheiros, parteiras, jovens e crianças de ambos os sexos. Observou, filmou, gravou e anotou no caderno as conversas com anciãos facilitadas pela presença em todas elas da avó, dona Fia, de 107 anos. A prima e as sobrinhas ajudaram nas entrevistas com meninas, e seu filho Vinicius, de 10 anos, no encontro com meninos.

A tese busca responder algumas questões: como é que as crianças kaingang aprendem hoje, num contexto de contato com a sociedade regional? Como vivem e pensam? Como interagem com a sociedade envolvente? Quais as formas de circulação dos saberes tradicionais? Qual o papel da escola? Afinal, como os kaingang veem suas crias?

As três mães

A tradução mais próxima em língua kaingang do que entendemos por criança exige o uso de três palavras que demarcam fases da vida. Avós e adultos usam "un xî" para filhos entre 0 e 3 anos de idade, "kãxit xi" para aqueles entre 3 e 8 anos e "kãxit" que nomeia os de 8 a 13 anos. Mas nenhum dos termos é usado no sentido de "imaturo", "inexperiente", "pueril". Isso porque o filho não é considerado folha de papel em branco a quem se deve "ensinar", mas um ser que compartilha saberes. Não se trata de "moldá-lo" para viver no mundo adulto, de impor, mas de construir juntos o saber. 

A busca conjunta do saber é desempenhada inicialmente pelas três mães: a mãe biológica - que vive com o filho até os dois anos como se estivessem amalgamados em um único corpo, a mãe xî - uma irmã mais velha que cuida do irmão menor, e a mãe kofa - a avó que toma conta dos netos. Isso acontece com os Kaingang que somam hoje 40.000 pessoas, das quais 5 mil vivem em centros urbanos e 3 mil em quatro aldeias das Terra Indígena Nonoai, mas Josué, cuidadoso, esclarece que suas observações se limitaram às duas aldeias: Bananeiras 1 e 2.

Numa delas, ele morou com sua mãe, que é kaingang e com seu pai, de origem italiana e guarani, que foi viver como um kaingang. A família reside na aldeia até hoje, mas Josué, alfabetizado por sua mãe xî - uma irmã maior - foi estudar e trabalhar em São Paulo quando tinha quinze anos. Retornou para dedicar-se ao magistério como professor dos anos iniciais na Escola Estadual Indigena Perõga, em Nonoai, de 2004 a 2006. Teve então a oportunidade de observar o comportamento da gurizada, o que faria, de forma mais sistemática, na pesquisa de doutorado.

- Cresci numa região de fronteira entre índios e não índios, ouvindo que índios não prestam, são sujos e preguiçosos, fui obrigado desde cedo a estar com o sinal de alerta ligado o tempo todo e olha que eu nem me parecia fisicamente com um índio pelo fato de meu pai ser italiano. Um italiano kaingang com muito orgulho. Quando entrei na escola, tudo que aprendi foi para deixar de ser índio ou para ter preconceitos contra os índios.

Isso é confirmado pelos sábios com quem Josué conversou. Eles reafirmam que a escola, ao invés de olhar os alunos com a visão que os kaingang tem dos "kãxit", traz de fora o conceito de "criança" com todos os seus significados e preconceitos, o que é desastroso. "A escola não enxerga as crianças. As crianças não deixam de ser, de forma natural, para mudar e ser outro, elas deixam de ser negando o que são e não precisa deixar de ser negando o que é. Quando isso acontece, está tudo errado" disse um kujá.

Incendiando a escola

A miopia da escola e a violência para aderir a ela é lembrada pela mãe de Josué, hoje com 60 anos: "Naquela época, eu menina de 9 anos, tua avó não queria colocar os filhos na escola, por isso ela foi para o tronco (...) tem até hoje marcas na perna dela, porque não queria mandar a gente para a escola. Nessa escola, se alguém falasse nossa língua, era castigado, ficava sem comer, às vezes de joelho, a professora usava uma vara bem grande para surrar quem falasse a língua, nessa época eu perdi a língua".

Dona Fia, a avó, confirma os castigos: "Fiquei no tronco porque não queria que meus filhos fossem aprender os costumes dos brancos na escola, depois de tanto ser castigada mandei eles para a escola, durou uns três anos, depois disseram que não era mais para mandar, aí eu não quis e fui para o tronco de novo, mas depois desses castigos, proibi meus filhos de falarem a língua, casei quatro filhos com brancos e sua mãe com seu pai, que é italiano. Eu tive raiva dos costumes dos brancos, depois tive raiva dos costumes dos índios".

Tereza Kaxin, 81 anos, líder espiritual, contou que nos anos 1970 a escola foi incendiada: "A igreja dizia que não era para obedecer os kujás que mexiam com ervas do mato e dançavam para os espíritos. Eu era pequena, mas lembro da kujá parteira, que sabia tudo sobre ervas e foi queimada viva no meio da aldeia para servir de exemplo. Minha mãe contava que eles perseguiam as kujás com cachorros e armados. Vendo que tinha muito branco na aldeia e que nossos costumes estavam se perdendo, a gente expulsou os colonos da aldeia e colocamos fogo na escola.

Josué ouviu outros sábios entre os quais o cacique José Oreste do Nacimento, o kujá Jorge Garcia e a parteira Maria, que falaram sobre os "kãxit" e sobre a atual escola indígena intercultural e bilíngue. O conselheiro da aldeia Bananeiras resumiu o pensamento de todos:

"A escola tem feito muito para ensinar as coisas dos índios, mas ela nunca vai ser indígena, porque ela está perdida querendo agradar o índio e o branco. Quando eu vejo um ritual feito pela escola, eu percebo que é um espaço dos não índios dentro da aldeia, porque as crianças não estão fazendo como fazem em casa, elas estão se apresentando até pros fóg (não índio), elas estão aprendendo a mentir sobre elas mesmas.

A avaliação coincide com a crítica feita por Bartomé Meliá, para quem a interculturalidade, na qual se fundamenta a atual prática escolar indígena, é uma teoria bonita e um programa razoável que defende a pedagogia do diálogo e a superação das diferenças sem eliminá-las, mas que na prática vem se revelando um rotundo fracasso.

P.S.1 - Josué Carvalho. Enquanto os adultos brincam: introdução aos processos próprios de ensino-aprendizagem da criança Kaingang. Programa de Pós-Graduação em Educação. UFMG. 2016. Banca: Ana Gomes (orientadora), José R. Bessa Freire (UNIRIO/UERJ), Verônica Mendes Pereira (UFOP), Luiz Alberto Oliveira Gonçalves (UFMG), Rogério Correia da Silva (UFMG)

P.S.2 - Alguns leitores cobram artigo sobre a realidade política apimentada com a Lava-Jato. Mas tem tanto dono furibundo da verdade escrevendo sobre isso, que não faz a menor falta um mortal perplexo e cheio de dúvidas, que se sente como o cangaceiro do Glauber Rocha: "O cangaceiro cansou. Cansou não porque lhe faltasse forças para enfrentar o seu inimigo, mas porque não podia mais respeitá-lo, considerando que é terrível gastar tanta energia com o que não evolui nem engrandece”. Além disso, a mídia impressa não se ocupa dos kaingang, que só interessam à meia dúzia de gatos pingados, com quem compartilho essas linhas.

El Orejiverde, diario de los pueblos indígenasEdición digital nº +599 - 02 Mar 2017 - 18:16:

 

LOS NIÑOS KAINGANG Y LAS LETRAS DE LA ESCUELA

Texto: José Ribamar Bessa Freire. Tradução: Consuelo Alfaro Lagorio

"En la escuela, nuestros niños están aprendiendo a juntar letras, pero esas letras no dicen nada sobre los indios. Los niños aprenden a ser blancos y eso no está correcto". (Fernando, 79 años, consejero Kaingang de la T.I. Nonoai).

- Deja de ser infantil: ¡No llores! ¡Pórtate bien! No hagas tonterías.

Ese discurso no tiene ningún sentido ni puede traducirse a la lengua kaingang. Quien afirma esto es un recién doctor indígena, el kaingang Josué Carvalho que últimamente defendió la tesis "Enquanto os adultos brincam: introdução aos processos próprios de ensino-aprendizagem da criança kaingang" en la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG). El autor usa "criança" en el título porque escribió la tesis en portugués, pero dice que el término es inadecuado para dar cuenta de la realidad que describe en la que se aborda la infancia con otra visión, sin ninguna connotación  despectiva.

A lo largo de cuatro años, el autor se encontró dividido entre la universidad - donde leyó y discutió textos teóricos de antropología de la infancia - y las aldeas de la Terra Indígena Nonoai (RS) - donde realizó su etnografía, conversando con sabios locales, kujás (líderes espirituales), consejeros, parteras, jóvenes y niños de ambos sexos. Observó, filmó, gravó y anotó en el cuaderno las pláticas con ancianos facilitadas por la presencia en todas ellas de la abuela, doña Fia, de 107 años. La prima y las sobrinas ayudaron en las entrevistas con niñas y su hijo Vinicius, de 10 años, en el encuentro con niños.

La tesis busca responder algunas cuestiones: ¿cómo aprenden hoy los niños kaingang, en un contexto de contacto con la sociedad regional? ¿Cómo viven y piensa? ¿Cómo interactúan con la sociedad envolvente? ¿Cuáles son las formas de circulación de los saberes tradicionales? ¿Cuál es el papel de la escuela? Por fin, ¿cómo ven a sus hijos los kaingang?

Las tres madres

La traducción más próxima en lengua kaingang de lo que entendemos por niño exige el uso de tres palabras que demarcan fases de la vida. Abuelos y adultos usan "un xî" para hijos entre 0 y 3 años de edad, "kãxit xi" para aquellos entre 3 y 8 años y "kãxit" que nombra los de 8 a 13 años. Ninguno de los términos se usa en el sentido de "inmaduro", "inexperto", "pueril". Todo esto porque no se considera al hijo como una hoja de papel en blanco a quien se le debe "enseñar", sino como un ser que comparte saberes. No se trata de "modelarlo" para vivir en el mundo adulto, de imponer, sino de construir juntos el saber. 

La búsqueda conjunta del saber la desempeñan inicialmente las tres madres: la madre biológica - que vive con el hijo hasta los dos años como si estuviesen amalgamados en un único cuerpo, la madre xî - una hermana mayor que cuida el hermano menor, y la madre kofa - la abuela que cuida los nietos. Así funciona con los Kaingang que hoy en día son 40.000 personas, de las cuales 5 mil viven en centros urbanos y 3 mil en cuatro aldeas de las Tierras Indígenas Nonoai. Josué señala que sus observaciones se limitaron a las dos aldeas: Bananeiras 1 y 2.

En una de ellas vivió con su madre, que es kaingang y con su padre, de origen italiano y guaraní, que fue a vivir como un kaingang. La familia reside en la aldea hasta hoy, pero Josué, alfabetizado por su mãe xî - una hermana mayor – fue a estudiar y a trabajar a São Paulo cuando tenía quince años. Retornó para dedicarse al magisterio como profesor de los años iniciales en la Escuela Estadual Indígena Perõga, en Nonoai, de 2004 a 2006. Tuvo entonces la oportunidad de observar el comportamiento de los muchachos, lo que haría, de forma más sistemática, en la investigación de doctorado.

- Crecí en una región de frontera entre indios y no indios, oyendo que los indios no valen nada, son sucios y perezosos. Aprendí desde chico a estar siempre alerta y eso que yo no me parecía físicamente a un indio por el hecho de que mi padre era italiano. Un italiano kaingang con mucho orgullo. Cuando entré a la escuela, todo lo que aprendí servía para dejar de ser indio o para tener prejuicios contra los indios.

Los sabios con quien Josué conversó lo confirman. Reafirman que la escuela, en vez de ver los alumnos con la visión que los kaingang tienen de los "kãxit", trae de fuera el concepto de "criança" con todos sus significados y prejuicios, lo que es desastroso. "La escuela no ve a los niños. Los niños no dejan de ser, de forma natural, para mudar y ser otro, dejan de ser negando lo que son y no hay necesidad de dejar de ser negando lo que se es. Cuando eso acontece, está todo errado" dice un kujá.

Incendiando la escuela

La madre de Josué, hoy con 60 años, recuerda la miopía de la escuela y la violencia para adherir a ella: "En aquella época, yo era una niña de 9 años, tu abuela no quería mandar los hijos a la escuela, por eso la amarraron a un tronco (...) tiene hasta hoy marcas en la perna porque no nos quería mandar a la escuela. En esa escuela, si alguien hablase en nuestra lengua, recibía castigos, se quedaba sin comer, a veces de rodillas, la profesora usaba una vara bien grande para dar una surra a quien hablase en la lengua, en esa época perdí la lengua".

Dona Fia, la abuela, confirma los castigos: "Soporté el tronco porque no quería que mis hijos fueran a aprender las costumbres de los blancos en la escuela, después de tanto ser castigada, los mandé a la escuela durante unos tres años, luego dijeron que no era más necesario, entonces no quise obedecer y me llevaron al tronco de nuevo, pero al cabo de tantos castigos, les prohibí a mis hijos que hablen la lengua; casé cuatro hijos con blancos y tu madre con tu padre, que es italiano. Tuve primero rabia de las costumbres de los blancos, después de las costumbres de los indios".

Tereza Kaxin, 81 años, líder espiritual, contó que en los años 1970 la escuela fue incendiada: "La iglesia decía que no deberíamos obedecer a los kujás que manipulaban las hierbas de la mata y danzaban para los espíritus. Yo era pequeña, pero me acuerdo de la kujá partera, que sabía todo sobre hierbas, la quemaron viva en medio de la aldea para servir de ejemplo. Mi madre contaba que ellos perseguían a las kujás armados y con perros. Al ver que había muchos blancos en la aldea y que nuestras costumbres se estaban perdiendo, expulsamos a los colonos de la aldea y quemamos la escuela.”

Josué escucho a  otros sabios entre los cuales al cacique José Oreste do Nacimento, al kujá Jorge Garcia y a la partera Maria, que hablaron sobre los "kãxit" así como sobre la actual escuela indígena intercultural y bilingüe. El consejero de la aldea Bananeiras resumió el pensamiento de todos:

"La escuela se ha esforzado mucho para enseñar las cosas de los indios, pero nunca va a ser indígena, porque se pierde al querer agradar al indio y al blanco. Cuando veo un ritual hecho por la escuela, me doy cuenta que es un espacio de los no indios dentro de la aldea, porque los niños no están haciendo como lo hacen en casa, están presentándose aún para los fóg (no indios), están aprendiendo a mentir sobre ellos mismos.”

La evaluación coincide con la crítica de Bartomé Meliá, para quien la interculturalidad, en la cual se fundamenta la actual práctica escolar indígena, es una teoría bonita y un programa razonable que defiende la pedagogía del diálogo y la superación de las diferencias sin eliminarlas, pero que en la práctica se acaba revelando un rotundo fracaso.

P.S.1 - Josué Carvalho. Enquanto os adultos brincam: introdução aos processos próprios de ensino-aprendizagem da criança Kaingang. Programa de Pós-Graduação em Educação. UFMG. 2016. Banca: Ana Gomes (directora), José R. Bessa Freire (UNIRIO/UERJ), Verônica Mendes Pereira (UFOP), Luiz Alberto Oliveira Gonçalves (UFMG), Rogério Correia da Silva (UFMG)

P.S.2 - Algunos lectores cobran artículos sobre la realidad política condimentada con la Lava-Jato. Pero hay tanto dueño furibundo de la verdad que escribe sobre eso, que no hace la menor falta un mortal perplejo y lleno de dudas, que se siente como el cangacero de Glauber Rocha: "El cangacero se cansó. Cansó no porque le faltase fuerzas para enfrentar a su enemigo, sino porque no podía más respetarlo, considerando que es terrible gastar tanta energía con lo que no avanza ni engrandece”. Además, los medios de comunicación impresos no se ocupan de los kaingang, que solo le interesa a una media docena de ‘gatos pingados’, con quien comparto estas líneas.

Comente esta crônica



Serviço integrado ao Gravatar.com para exibir sua foto (avatar).

15 Comentário(s)

Avatar
Gildalva Ferreira comentou:
11/04/2016
Muito interessante e esclarecedor! Contribuirá à minha pesquisa de conclusão de curso sobre a representatividade dos indígenas em livros didáticos. :D
Comentar em resposta a Gildalva Ferreira
Avatar
Paulo Tássio comentou:
10/03/2016
Muito bom o texto. Serve para dialogarmos sobre as diferentes crianças e infâncias que compõem o sistema educativo brasileiro. Quisera as políticas de infâncias no Brasil ouvissem mais as concepções de crianças e infâncias destes gurpos. Abraço.
Comentar em resposta a Paulo Tássio
Avatar
Raimundo Nonato Souza comentou:
09/03/2016
Avatar
Betty Mindlin comentou:
09/03/2016
Bessa, que beleza você dar o devido relevo ao doutorado e à pessoa de Josué Carvalho. Eu o conheci em Tupã, em 2014, fiquei encantada. Os depoimentos que ele registrou, da avó e outros, mostram como nossas línguas são de propósito destruídas, vozes literalmente caladas, como ocorreu no Canadá e ainda hoje por aqui. Parabéns a você, a Josué, a Ana Gomes que mergulhou em cheio no mundo indígena. Vamos fazer os próximos protestos (muitos teremos que organizar...) em Kaingang! Contato de Betty Mindlin
Comentar em resposta a Betty Mindlin
Avatar
vania novoa tadros comentou:
06/03/2016
NO BRASIL EXPLODINDO FATOS POLÍTICOS, CORRUPÇÃO, LAVA JATO, EX PRESIDENTE SENDO LEVADO NA MARRA PARA DEPOR POIS VIVIA FUGINDO DA POLICIA E RECEITA FEDERAL E AQUI NO TAQUI PRA TI ABOEDANDO-SE DE UM ASSUNTO INTERESSANTE, PORÉM NÃO É O ASSUNTO RETUMBANTE, DIGAMOS ASSIM, DO MOMENTO. SERÁ QUE SE O AÉCIO NEVES TIVESSE GANHO E AS INVESTIGAÇÕES FOSSE EM CIMA DELE ESTARIAMOS NÓS LENDO ESSE INTERESSANTE ARTIGO SOBRA A VALENTE DONA FIA? LEMBREI DE FRANZ BOAS QUANDO DESILUDIDO COM A SUA SOCIEDADE ACABOU DANDO ORIGEM A ETNOGRAFIA MERGULHANDO NAS SOCIEDADES AFRICANAS COLONIZADAS PELA INGLATERRA
Comentar em resposta a vania novoa tadros
Avatar
Verônica Mendes Pereira comentou:
06/03/2016
Ótimo texto, Ribamar! E foi um privilégio ouvir suas palavras na banca, assim como participar dessa banca histórica, a primeira de doutoramento de um indígena na UFMG.
Comentar em resposta a Verônica Mendes Pereira
Avatar
carmen junqueira comentou:
06/03/2016
Há vários fatores que atuam para extinguir os indígenas: pouca terra, serviços de saúde sofríveis, escolas despreparadas, preconceito racial exuberante principalmente no sul do país. E mais um sem número de pragas que há cinco séculos acompanham nossa "civilização". No topo da piramide está o capital. Aliás, alguém já disse que nem as muralhas da China resistiriam à sedução da mercadoria.
Comentar em resposta a carmen junqueira
Avatar
Eudocio Mendonça comentou:
06/03/2016
Gostaria de ter uma copia da tese, porque o assunto muito me interessa.
Comentar em resposta a Eudocio Mendonça
Avatar
Ira Maciel comentou:
06/03/2016
Muito interessante a crônica, a questão colocada e a tese de Josué. Espero que ela esteja disponível. Minas Gerais está como se diz " mandando bem".
Comentar em resposta a Ira Maciel
Avatar
Zineide Sarmento Pereira comentou:
06/03/2016
Belo texto e boa notícia. Para nós indígenas, a escola não é o prédio, a escola é o que nós carregamos dentro de nós, de nossas práticas de nossa visão de mundo, dos nossos conhecimentos; por isso podemos levar para onde vamos, para onde estamos. Com relação aos gatos pingados, eu me sinto um pingo no meio dos gatos. Estou também no corre-corre da minha tese. Grande abraço prof. Bessa. Quando chegar no RJ eu te ligo pra gente conversar.!
Comentar em resposta a Zineide Sarmento Pereira
Avatar
José SERÁFICO comentou:
05/03/2016
Bessa, muito interessante e esclarecedor (como sempre) esse texto. Será que os "educadores" brasileiros o lerão? Será que, lendo-o, terão os olhos abertos para as dificuldades em lidar com o tema? Será que, olhos abertos, farão algo para assegurar educação adequada - que não tente fazer do índio um branco, ao mesmo tempo que lhes permita manter sua integridade/identidade cultural, em relação com a sociedade "branca"?
Comentar em resposta a José SERÁFICO
Avatar
Clarice Cohn (via FB) comentou:
05/03/2016
Gostei muito do texto e da notícia do trabalho . Mas José Bessa, seria legal que a imagem fosse das crianças kaingang para este texto. Importante também a imagem, além do texto . Estas crianças me parecem ser do Alto Xingu, não ?
Comentar em resposta a Clarice Cohn (via FB)
Respostas:
Avatar
Taquiprati (via FB) comentou:
05/03/2016
A primeira imagem que aparece são de crianças Kaingang, essa acima, que no texto aparece no meio da matéria, é do Xingu, vc tem razão devia ter sido dito a origem da foto que foi pirateada./ Vou postar teu comentário para o leitor ficar esclarecido. Obrigado.
Comentar em resposta a Taquiprati (via FB)
Avatar
Ronaldo Braga comentou:
05/03/2016
Que excelente estudo. Revela em linhas críticas o famigerado conjunto de políticas de educação do país, o qual tem historicamente subjugado grupos indígenas e outros descartáveis ao sistema.
Comentar em resposta a Ronaldo Braga
Avatar
Ana Stanislaw comentou:
04/03/2016
Adorei a cronica Bessa. Muito boa a tese do Josué. Realmente, mais interessante, você tem razão.
Comentar em resposta a Ana Stanislaw