CRÔNICAS

O Índio da Mídia: o silvícola

Em: 02 de Junho de 2013 Visualizações: 86813
O Índio da Mídia: o silvícola

A manchete do Estadão (23/11/68) usou o verbo trucidar e as palavras chacina e ferocidade quando noticiou que nove corpos de membros da Expedição Calleri foram localizados, em 1968, no território dos Waimiri-Atroari. Embora ninguém soubesse ainda o que havia efetivamente ocorrido, o repórter, antes mesmo de se deslocar até a área, se apressou em afirmar que os índios eram os autores da carnificina. Para isso, exibiu antecedentes históricos sem mencionar qualquer referência documental:

- "Calcula-se que mais de 1500 brancos foram massacrados pelos Waimiri-Atroari de umas décadas para cá".

Quem calculou? O sujeito é indeterminado. Quantas décadas? O período é impreciso. De onde tirou os dados? Sabe Deus. O certo é que, sem citar fontes, traça o perfil dos Waimiri de forma sádica e preconceituosa:

"Os silvícolas costumam picar suas vítimas em pedacinhos e queimá-las até virarem cinzas".

Olhando agora, a gente duvida que alguém tenha tido a coragem de publicar tal bobagem, digerida por milhares de leitores, muitos dos quais acabaram acreditando na potoca. O relato virou "verdade", se fez carne e habitou entre nós.

Afinal, quem matou os nove membros da Expedição, entre eles o padre Calleri? Quando suspeita que a ação é cometida por índios, a grande imprensa, em voz uníssona, apresenta-os como os sujeitos da ação e qualifica-os como feras, reforçando preconceitos. A Expedição visava atrair os "silvícolas" para afastá-los de seu território, que seria rasgado pela estrada Br-174. Apesar disso, para a mídia, os índios agiram não em legítima defesa da terra invadida, mas por causa de sua "natureza bestial".

No entanto, quando ocorre o contrário, o sujeito da oração não é quem disparou o tiro assassino, continua sendo o índio, como registrou O Globo em manchete na última sexta-feira:

"INDIO MORRE EM CONFRONTO COM POLICIAIS".

Ou seja, ninguém matou, ele é que morreu. Não há responsáveis.

Quem matou?

Na regra do jornalismo é preciso responder, entre outras perguntas, o "quem", já no primeiro parágrafo, no lide. Quem matou o terena Oziel Gabriel, em Sidrolândia (MS), na fazenda que desde 2010 foi declarada Terra Indígena? Quem disparou os tiros que feriram muitos índios, entre eles, mulheres, idosos e crianças? Por que? Nenhuma análise foi feita pela mídia sobre as razões do conflito, nem sobre quantos índios foram assassinados, sequer quantos índios "morreram" nas "últimas décadas".

Um juiz federal deu a reintegração de posse ao ex-deputado Ricardo Bacha que jura, fazendo figa, que a terra é dele. Dez equipes da Policia Federal e cem homens da Tropa de Elite da PM, armados, cercaram os índios, jogaram bombas e dispararam tiros. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo diz que "se a investigação comprovar irregularidade ou abuso, os responsáveis serão devidamente punidos?". Deixa ver se entendi bem: quer dizer que existe, então, "assassinato regular" e "assassinato irregular"? "Morte com abuso" e "morte sem abuso"?

- "Até o momento não se pode dizer de onde partiu o tiro. Não prejulgaremos" - disse Cardozo, que não faz prejulgamento quando se trata de saber quem matou índios, mas não hesita em prejulgar inofensivos facebookeiros quando denuncia "ativistas que estariam incentivando a violência nas redes sociais".

O ministro não sabe, mas eu sei de onde partiu o tiro. Se ele quiser, posso testemunhar e dar os nomes aos bois e às vacas. O primeiro tiro foi disparado por um canhão em abril de 1.500 e de lá para cá, "nos últimos séculos", metralhadoras de repetição não cessaram de cuspir fogo, disparadas por bandeirantes ao longo de todo o período colonial, por bugreiros no Império e na República e agora pelo agronegócio ávido em abocanhar as terras indígenas.

O que ocorreu aqui foi "a maior catástrofe demográfica da história da humanidade", segundo demógrafos da Escola de Berkeley, que refinaram seus métodos de análise. Nunca uma região foi esvaziada tão violenta, drástica e rapidamente como o continente americano. Mas o processo não terminou no período colonial. Persiste ainda hoje. O colonialismo, como estrutura de dominação é historicamente datado, mas a colonialidade - para citar termo consagrado por Anibal Quijano - é mais profunda e duradoura. Continua entranhada na cabeça das pessoas, orientando comportamentos.

O que tem na cabeça de um ministro, de um juiz, de um jornalista, de um governador, de um policial, de um bispo e até de um fazendeiro, enfim, qual imagem têm do índio esses agentes que algumas vezes são obrigados a lidar com culturas dotadas de lógicas e de línguas tão diferentes? Que conhecimentos possuem eles sobre esses povos?

Bomba na maloca

Essas e outras perguntas foram respondidas pela jornalista e pesquisadora amazonense Verenilde Santos Pereira, que defendeu na última sexta-feira, 31 de maio, sua tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) sobre a cobertura jornalística no "massacre" da Expedição Calleri. Ela conhece os jornais por dentro, trabalhou como repórter em vários deles, inclusive no "Porantim", o jornal mensal do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

Em sua pesquisa, a agora doutora Verenilde fuçou arquivos, recuperou as matérias jornalísticas publicadas por jornais de Manaus e outros de circulação nacional para analisá-las e refletir sobre a singularidade jornalística na cobertura feita sobre a Expedição Calleri. Seu objetivo era descobrir o que foi silenciado para a afirmação de tal singularidade.

Aprendemos, nas escolas de jornalismo, que na construção de uma narrativa é preciso sempre ouvir o "outro lado". Acontece que as matérias analisadas pela doutoranda foram compostas, paradoxalmente, com o silêncio dos índios, os principais protagonistas do episódio. A voz foi dada sempre só a um lado, especialmente às autoridades, que viam nos índios um obstáculo para a abertura da estrada Br-174.

Verenilde mostra como o então governador do Amazonas Danilo Areosa e o governador de Roraima Fernando Ramos Pereira concordaram, em repetidas declarações, que "uma minoria de índios não pode atravancar o progresso". Até o bispo Dom João de Souza Lima, na celebração dos rituais fúnebres dos mortos na Expedição Calleri, fez um sermão condenando os índios que "por serem ignorantes não compreenderam o gesto de amor do padre Calleri e trucidaram os membros da expedição".

A fala contra os índios foi articulada até mesmo pelo presidente da Funai, na época o jornalista Queiroz Campos, que devia combater os preconceitos e contribuir para que a população brasileira conhecesse um pouco mais as culturas indígenas. Ele declarou à Folha de São Paulo que "os índios são altamente ferozes, perigosos e costumam estraçalhar e queimar vivos os inimigos vencidos".

Diante desse coro afinado de vozes, quem aloprou foi o coronel Jorge Teixeira, que emprestou seu nome a logradouros públicos em Manaus, de onde foi prefeito nomeado, e em Rondônia, de onde foi governador. Na época, ele era comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e falando daquele lugar o nosso Eichmann caboco apresentou a solução final:

- "Nós poderíamos resolver tudo com algumas bombas jogadas sobre as malocas à noite".

A fala dos índios

A truculência e ignorância das autoridades, a subtração da informação, o emudecimento dos índios pela mídia levaram Verenilde a recuperar depoimentos e desenhos dos Waimiri-Atroari recolhidos por Egydio Schwade e Dorothy Muller, professores da Escola Waimiri, e pelo antropólogo Stephen Baines. Um artigo de Egydio publicado recentemente no Porantim relata o massacre dos índios na ditadura militar e registra o que foi subtraído do noticiário da mídia. A proposta do coronel Teixeirão foi acatada.

Os Kiña - autodenominação dos Waimiri-Atroari - realizaram em setembro de 1974 uma festa na aldeia Kramna Mudi, no baixo rio Alalaú. Por volta de meio dia, um avião se aproxima. O pessoal sai da maloca pra ver: as crianças se concentram no pátio central. O avião derramou um pó mortal e matou 33 índios, deixando apenas um único sobrevivente, que relatou o fato dando o nome de cada um dos 33 parentes mortos, que não tinham qualquer sinal de violência no corpo.

Depoimentos de vários índios, entre os quais Damxiri, Panaxi e Yaba narram os massacres sofridos pelos Waimiri-Atroari. Verenilde, que os valoriza, usa o quadro teórico de Hannah Arendt, para quem "todas as dores podem ser suportadas se forem postas em uma história ou quando se conta uma história sobre elas". Não se trata de mera descrição dos fatos, mas de um modo de pensá-los. Uma forma de estabelecer vínculo com o mundo é contar uma história dele, ai os fatos adquirem significado. É dessa forma que o pensamento narracional se afirma.

A tese analisa o comportamento da mídia na cobertura sobre a Expedição Calleri, usando a noção de "banalidade do mal" formulada por Hannah Arendt a partir do julgamento de Adolf Eichmann, oficial da Gestapo que exterminou judeus. A banalidade do mal se apoia na incapacidade de se colocar na pele do outro e a partir daí tentar compreender o "ponto de vista" do outro. Tal incapacidade leva a uma excessiva superficialidade e à derrota do pensamento ao tentar narrar o outro. É o que acontece com a mídia. A imagem do índio criada pela mídia é fruto da banalidade do mal.
P.S. - Verenilde Santos Pereira: Singularidade Jornalistica e violência: o "massacre" da Expedição Calleri. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasilia (UnB). 31 de maio de 2013. Banca: Dra.Rita Laura Segato (orientadora), Wenderson Flor, Sérgio Dayrell Porto, Luiz Martins e José R.Bessa

 

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75 Comentário(s)

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marieny comentou:
01/11/2013
caro, professor,o que nos incomoda na tese é que;primeiro a expedição também foi vitima do governo militar,e isso fica comprovado no livro do sabatine,coisa que apesar de a tese da professora ser quase toda baseada na pesquisa do livro massacre do padre silvano sabatine,é propositadamente ocultado,minha mãe maria de Nazaré matos nascimento criou é educou 5 filhos sozinha,é nunca meu PAI MATARIA UMA PESSOA POR ORDEM DOS MILITARES,MEU PAI ERA MUITO AMIGO DO CALLERI,ELES ACREDITAVAM MESMO QUE PODERIAM EVITAR AS MORTES DOS ÍNDIOS APESAR DE TEREM SIDOS USADOS PARA ISSO,ESPERO EM BREVE REALIZAR O MEMORIAL CALLERI ,COM A HISTORIA QUE AINDA NÃO FOI CONTADA,""AS VIUVAS DA EXPEDIÇÃO CALLERI,QUERO TAMBÉM AJUDAR A PASSAR A LIMPO ESSE FATO HISTÓRICO,MEU PAI E MINHA MÃE FORAM HEROIS SIM.
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Anna Roberta (via FB) comentou:
14/06/2013
Pra quem acha q manifestantes são vândalos e para quem ainda acredita na mídia, vamos estudar, aí vai o texto fundamental do prof José Bessa: http://www.taquiprati.com.br/cronica.php?ident=1035
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Cris Amaral comentou:
13/06/2013
Querido Prof. Bessa é tão caótica a cena do perfil da chamada “autoridade brasileira” em relação ao tratamento com os nossos índios que parece filme de terror, daqueles que nos deixam noites sem dormir... Carinhos.
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Cleide Miquelina Alves Gomes (via FB) comentou:
09/06/2013
Mas sempre será assim Sr José Varella, a culpa é do mais fraco, é mais fácil e no mínimo obvio, além disto temos que contar com o sensacionalismo midiático, ainda mais daquele que tem um globinho estilizado, preparado unicamente aos dominadores de uma sociedade que se recusa a abrir sua mente, jornalistas que não se preocupam em querer levantar fatos para embasarem suas informações tendenciosas e medíocres, mas tb pra que tanto trabalho se isto é da responsabilidade de um historiador, que irá, com o passar do tempo provar a verdade, mas agora saber qual verdade a do jornalista ou do índio?
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Tharsis Manuel comentou:
07/06/2013
Eu vejo muita gente criticar os indígenas sem conhecerem a realidade que eles vivem, falam que tem caçar, usar flechas e cocares e viverem isolados no mato. Aí eu faço a seguinte pergunta. Quantos anos se passaram desde a chegada de Cabral ao atual Brasil? A população brasileira continua a usar as mesmas roupas,costumes e ideias daquela época?Atualmente no MS se você andar de norte a sul e leste ao oeste vocês irão ver o quanto de terras que tem concentrado nas mãos de poucos fazendeiros, que concentram riquezas. E se forem visitar uma aldeia acabarão vendo a miséria e descasos com os índios, as poucas terras que eles tem sao tao improdutivas que nasce nada. Aí vem gente querer criticá-los ...
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Giane comentou:
04/06/2013
O jornal da Globo conseguiu ser mais sutil que o Estadão.. mas nem por isso deixa de fazer escolhas léxicas pinçadas para deslegitimar os índios.. e o tom, o tom da fala do William Bonner diz mais do que as palavras.. Os culpados pelas mortes dos índios são os próprios índios.. e assim, caminha a humanidade..
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Andrea Martini comentou:
03/06/2013
A super-ficialidade das narrativas midíaticas conspurca a sociedade indígena e brasileira. Não vamos pactuar com a sandice reinante. EM todas as esferas de nossa vida pública. Vamos puxar o freio dessa farra de bois de casaca. Capitânia heresia, capitaniasdaheresiaautoritária! Freio neles.
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Agripa Faria Alexandre comentou:
03/06/2013
Bessa, é isso mesmo. Os jornalistas estão a serviço da capital e não se preocupam em ver o outro lado. Parabéns pela denúncia. Tens meu apoio.
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eliana comentou:
03/06/2013
maravilhosa a crónica parabéns Bessa
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Portal Cultura em Movimento comentou:
03/06/2013
O massacre continua! Mais um indígena (o terena Oziel Gabriel) foi assassinado no território brasileiro. A mídia, no auge de sua perversidade colonizadora, mais uma vez desinforma a população brasileira, realimentando preconceitos e, infelizmente, contribuindo para levar a ignorância aos lares da maioria dos brasileiros. Diferentemente, a crônica de BESSA FREIRE desta semana vem lutar contra esse cenário generalista que intencionalmente tem trabalhado a favor do ato de desinformar. Não dá pra não ler! http://cultura-em-movimento.net/?xg_source=msg_mes_network
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Geraldinho Lopes comentou:
03/06/2013
Sou amazonense e minha área de conhecimento é a matemática. Lendo alguns comentários aqui, fiquei convencido da propriedade do conceito "banalidade do mal", porque tem uns caras aqui que perderam ou nunca tiveram capacidade de pensar e de se colocar na pele do outro. Eles estão contaminados pelo virus BM, o virus da banalidade do mal. Quem matou os membros da expediçao Calleri? Foram os Waimiri Atroari (WA) e não foram. Não foram eles porque nem mesmo se denominam WA. Foram os Kiña. Não foram eles porque não fazem picadinho de ninguém, não são bestiais e nas últimas décadas nao mataram 1.500 brancos. Então, essas caracteristicas dos autores não correspondem a eles. Não foram eles. Foram os Kiña que não sairam de sua casa para matar ninguém, simplesmente se defenderam quando sua casa foi invadida. Só quem está inoculado com o virus da BM nao entende isso.
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Pablo Yuri Raiol Santana (via FB) comentou:
03/06/2013
Dra. Verenilde Santos Pereira, conheço apenas de nome, e pela competência profissional, como bem dizes miga Vera Nilce é uma inteligência privilegiada mesmo. Professor José Bessa tem um "know-how" nas Ciências Sociais e no jornalismo de qualidade que pratica, passagem pelo progressista Jornal SOL que fez dura oposição a ditadura militar, enfim grande nome Brasileiro e Amazônida.
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Vera Nilce Cordeiro (via FB) comentou:
03/06/2013
muito bom este artigo de José Bessa, História, inclusive de um período obscuro dela.
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Luiz Bazilio comentou:
03/06/2013
Bessa: Mais uma vez nossa querida Hannah Arendt nos ajuda a deslocar nosso ponto de vista e a nossa pele em direção ao outro. Seja nos conceitos de "banalidade do mal" ou o de "ação política" ainda me surpreendo pela atualidade do seu texto. Abraços
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Gabriela Bernal C comentou:
03/06/2013
Como siempre tus textos me parecen increíbles!! Tengo la sensación de que vivimos una especie de nuevas "Reformas Toledanas" (perdón por la ignorancia del lado portugués...). Todo lo que se ve por estas tristes épocas: las investigaciones precisas para demostrar la "bestialidad de los indios", para crear discursos sobre su "naturaleza"; la necesidad creciente, voraz e inescrupulosa de las materias primas ubicadas en sus territorios; el despojo de símbolos construidos durante las últimas décadas de combate, me recuerdan mucho al Virrey Toledo. Ahora tenemos muchos Virreyes regados por el continente, y todos actualizan el colonialismo, con nuevas formas (elegantes, sutiles) que hasta parecieran los mejores humanistas... Será que de verdad el tiempo es circular??
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Luciana comentou:
03/06/2013
Lendo o artigo chego a conclusão que enquanto não houver uma mudança de mentalidade por parte dos governantes e da população em geral não somente os índios serão tratados como algo diferente de seres humanos. Vejo pessoas inocentes mortas por policiais nas favelas do Rio, pessoas a serem despejadas do Jardim botânico depois de terem construído uma vida inteira no local para servir a especulação imobiliária ou para turismo, índios expulsos a força para construção de estacionamentos para eventos esportivos...parece que pessoas mais "fracas" serão menos importantes que tudo. Do que adianta então comemorar dia do índio se quando estas crianças crescem não respeitam ninguém......
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MARCIO comentou:
03/06/2013
ESPETACULAR AS COLOCAÇÕES... O ESTILO DE ESCRITA, OS DADOS... GOSTARIA QUE ME RECOMENDASSE BOAS BIBLIOGRAFIAS, SUAS OU DE OUTROS, QUE POSSAM ME DAR MAIS DOMÍNIO SOBRE A QUESTÃO INDÍGENA, SE POSSÍVEL, QUE DIALOGUE COM A LEI 11.645. AGRADEÇO... Contato de MARCIO
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Niminon Suzel Pinheiro comentou:
02/06/2013
Professor Bessa, obrigada pelo artigo. Vou repassar para amigos e alunos. Esses episódios só vão diminuir a frequencia com a punição dos mandantes, comumente eles são políticos, militares, latifundiários (historicamente comprovado!). Essa escória é que vende nossa gente (mão de obra barata) e nossas florestas, cerrados (controlados pelos satélites americanos e explorados por multinacionais), que, se até hoje foram preservados, é porque eram os índios os guardiões. Temos uma legislação que não se efetiva por conta do controle do poder (burocrático e não democrático) por esse grupo, que temo chamar de "gente" .
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Niminon Suzel Pinheiro comentou:
02/06/2013
Professor Bessa, obrigada pelo artigo. Vou repassar para amigos e alunos. Esses episódios só vão diminuir a frequencia com a punição dos mandantes, comumente eles são políticos, militares, latifundiários (historicamente comprovado!). Essa escória é que vende nossa gente (mão de obra barata) e nossas florestas, cerrados (controlados pelos satélites americanos e explorados por multinacionais), que, se até hoje foram preservados, é porque eram os índios os guardiões. Temos uma legislação que não se efetiva por conta do controle do poder (burocrático e não democrático) por esse grupo, que temo chamar de "gente" .
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Rogério Teles comentou:
02/06/2013
a liberdade de imprensa, é imprescindível ao Estado democrático de direito, porém são raras as vezes, que esta instituição importante ouve o "outro lado", notícias são veiculadas como verdade absoluta, instalando assim uma ditadura midiática, as vezes a serviço de poderosos, parabéns mestre por mais essa crônica, fica a dica.
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Maria Luiza comentou:
02/06/2013
Grata querido mestre pelas informações e pelo seu amor à justiça. Vou repassar essas crônicas para que mais pessoas tomem conhecimento dos fatos. Um forte abraço. Sua eterna admiradora.
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Daniel Castiajo comentou:
02/06/2013
Nossa! A humanidade vive em um mundo de profunda ilusão material, em que os valores morais não passam de simples negociações dos interesses das massas. Nesse momento o ser humano lança mão de todas as imperfeições e julga, ainda equivocadamente, uma possível superioridade, pelo simples fato de ter bens tecnológicos. Sinceramente, não é dogmatismo meu dizer que ser feliz é o objetivo de todos ao nascer. Não obstante, crer que os povos indígenas necessitam de bens tecnológicos 'brancos' para uma vida plena e satisfatória é tolice, mesmo assim eu tenho que aceitar o 'pensar errado' como uma verdade de alguém que tem seu ponto de vista, vale lembrar que são inúmeras etnias com uma rica história expressa pela oralidade e pela arte. Nós somos muito pretenciosos em acharmos superiores aos nativos da América, somos apenas diferentes e cada um com suas virtudes e fraquezas. Por outro lado, não posso deixar de ressaltar a impregnação capitalista sofrida por alguns povos, que ao meu ver é motivada pela ganância, a final, eles também são seres humanos como nós, mesmo assim compreende a uma parcela mínima da totalidade indígena no Brasil. P.S.: 'Pensar errado' faz referência ao termo utilizado por Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia, nele o autor assinala a forma critica e ética que devemos lidar com as diferenças no pensar.
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02/06/2013
Nós do Blog Resistência Indígena Continental apoiamos esta crônica do José Bessa e acrescentamos que o silenciamento de nós povos originários do Continente Aby Ayala já dura 520 anos. http://resistenciaindigenacontinental.blogspot.com.br/2013/06/tuxaua-paulo-apurina-descreve-os-crimes.html RESISTENCIA INDIGENA CONTINENTAL !!! ANO 520 !!! Contato de Blog Resistência Indigena Continental
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Glauco Ramalho (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Gente, vcs não estão entendendo... a lógica dos silvícolas é totalmente diferente da nossa. Eles não compreendem nossos processos legais da mesma forma que nós não compreendemos a cultura deles. O que o autor está tentando mostrar é que precisamos derrubar essa muralha paradoxal que existe dentro de nós para darmos o que esses homens das selvas precisam. Na minha opinião não vai dar certo e eles vão entrar em extinção vagarosamente.
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Thiago PC (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Incrivel como a maioria dos comentarios mostram a ignorancia-preconceito-arrogancia e conivencia com as coisas erradas e distorcoes que as 'midias compradas' escrevem em todo lugar. Essas terras que usamos para viver sempre foram dos indios! Acontece que para 'os civilizados', nao basta roubar as terras e suas riquezas. 'Os civilizados' querem extermina-los!! Tenho vergonha da injustica que fizeram e fazem com este povo!!
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EVANDRO PEREIRA – (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Deus do céu, manda esses índios se civilizarem. Até países historicamente antiquados evoluem. Porque os índios tem que viver isolados longe da evolução? Coloca eles trabalharem e integrem à sociedade comum!
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Rose Magedans -(Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
manda? não somos livres por direito, não é o que prescreve nossa constituição? Por que vc não manda os viciados em craque se tratarem e deixarem nossas cidades livres de violência, doenças e depressão? isso não é mais relevante em caso de prioridade de 'ordens'?
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Jorge Jesus de Oliveira (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
TUDO O QUE VOÇES FALAM AI PODERIA ACONTECER MAS TEMOS QUE TER SERIEDADE CRITICAM OS INDIOS MAIS NINGUEM FAZ NADA PARA MELHORAR NESTE PAIS COMO QUE EM OUTROS PAISES AS COISAS FUNCIONAN E AQUI NAO FAÇAM AS COISAS MELHORAREM QUE ACABA ESSAS BAGUNÇA EM TERRA DE INDIO TODO MUNDO MANDA POR ISSO O INDIO SE REBELA UNICO JEITO DE MOSTRAR ALGUMA FORÇA
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Jose Flaminio Silva (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Rose, se você é defensora dos índios eu te respeito...Mas não mudo minha opinião em relação a essa raça, conheci profundamente a cultura indígena, não sou ruralista e não tenho procuração de ninguém para representar interesses contrários...Sou nacionalista e progressista, não posso concordar que uma população insista em viver como a 500 anos, as custas do restante da Nação... Não poderia faltar jornalistas anti-patriotas querendo enaltecer indígenas desocupados e ferrar instituições policiais...A democracia brasileira favorece essa escória 'nativa' que quer usufruir dos benefícios do homem branco, celulares, parabólicas, caminhonetes 4x4, lanchas, helicópteros,etc; mas não quer perder o direito de espoliar as florestas...
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Rose Magedans (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
José, desocupado é um jargão bastante comum em referência aos indígenas. Mas eles mesmos constroem suas casas, muitos plantam, e cuidar de casa, família e tribo É trabalho. Uma diferença importante entre nós é que eles não concordam com o trabalho assalariado, a escravização, por isso foi necessário buscar negros no passado para o trabalho escravo. Muitos preferem fazer e vender artesanato, que é trabalho, como muitos de nós, que já investem no artesanato e nos pequenos negócios, e infelizmente, em vender coisas made in China, via Paraguai e 25 de março, para fugir da relação trabalhista comum no país. Outra diferença é no modo de consumo. Não é sonho de indígena que guarda sua cultura ter um camaro amarelo...eles possuem outra estética, preferem cipó e daí? tens algum problema com isso?
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Jose Flaminio Silva (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Rose, se você é defensora dos índios eu te respeito...Mas não mudo minha opinião em relação a essa raça, conheci profundamente a cultura indígena, não sou ruralista e não tenho procuração de ninguém para representar interesses contrários...Sou nacionalista e progressista, não posso concordar que uma população insista em viver como a 500 anos, as custas do restante da Nação... Não poderia faltar jornalistas anti-patriotas querendo enaltecer indígenas desocupados e ferrar instituições policiais...A democracia brasileira favorece essa escória 'nativa' que quer usufruir dos benefícios do homem branco, celulares, parabólicas, caminhonetes 4x4, lanchas, helicópteros,etc; mas não quer perder o direito de espoliar as florestas...
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Jose Flaminio Silva (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Rose, se você é defensora dos índios eu te respeito...Mas não mudo minha opinião em relação a essa raça, conheci profundamente a cultura indígena, não sou ruralista e não tenho procuração de ninguém para representar interesses contrários...Sou nacionalista e progressista, não posso concordar que uma população insista em viver como a 500 anos, as custas do restante da Nação... Não poderia faltar jornalistas anti-patriotas querendo enaltecer indígenas desocupados e ferrar instituições policiais...A democracia brasileira favorece essa escória 'nativa' que quer usufruir dos benefícios do homem branco, celulares, parabólicas, caminhonetes 4x4, lanchas, helicópteros,etc; mas não quer perder o direito de espoliar as florestas...
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Jose Flaminio Silva (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Se todos os brasileiros são iguais perante as leis, por que os índios são tratados com mais atenção pelo governo petista?
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Rose Magedans (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Não é o que indicam os números de legalização de terras indígenas durante os governos do PT, Lula e Dilma.
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Rubens Fernandes (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Sei que o autor sabe,mas finge não saber:A última decisão JUDICIAL deu posse a terra em questão, aos proprietários atuais. Então segundo a justiça, a terra pertence aos NÃO INDÍGENAS.
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Rose Magedans (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Incrível, como os ruralistas, fugitivos da miséria, queiram voltar no tempo...no tempo em que eram pequenos produtores lutando para ter o que comer é o caso da maioria deles. Por que voltar e se posicionar no lugar daqueles que foram contra a sua existência? se não tivessem sido pobres, um estorvo na comunidade européia, não tinham imigrado para cá (primeiro para sul e sudeste, e depois, com a 'oportunidade' de terras baratas, para o centro oeste. Incrível, como esse povo não enxerga a si mesmo.
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Ademir Marques (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Os culpados são os índios. Se tivessem devorado o Cabral quando ele por aqui chegou, nenhum outro português iria aparecer por aqui. Então, seríamos descobertos e colonizados por ingleses, holandeses e franceses e seríamos um país desenvolvido e não teríamos que tolerar o Lulla e a sua gangue petista.
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SILVIO TULIO SPERA (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
- Foi o Brasil quem lançou uma isca falsa para atrair minha família ao Brasil. Até aceitamos voltar para a Itália, mas antes, nos indenizem muito bem: afinal meus avós também moraram na senzala, e bem depois da Lei Áurea.
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Alexandre Souza Kayanoki Kayanoki (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Nós, brancos, não fizemos nada de bom nesta região... Acho que devemos fazer as malas. A Europa e a Ásia nos esperam...O Brasil deveria voltar a ser domínio dos índios - e de alguns ogueiros.
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Haroldo passos (Blog da Amazonia) H comentou:
02/06/2013
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MAURO OLIVEIRA (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
- O que vi na TV foram índios atirando contra policiais militares que não portavam armas de fogo, sendo que alguns PM só se salvaram por estarem de colete. Dizem que foi a PF que matou o índio. Mas gostaria de saber quem matou o padre Calleri e as demais pessoas de sua expedição? Que eu saiba, se não foram os índios, devem ter sido almas de outro mundo, pois ninguém habitava aquela área na época do massacre e morte do padre Calleri e seus amigos.
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Antonio Eduardo Monteiro Fernandes (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
O autor do blog afirma, baseado em sabe lá Deus em quê, que índios não foram responsáveis pelo 'massacre' da Expedição Calleri. Fica então na obrigação moral de informar quem teria sido responsável pelo massacre. 'A imagem do índio criada pela mídia é fruto da banalidade do mal.' Os facões e flechas que os índios levam para as negociações e com os quais ameaçam os interlocutores também são criados pela mídia? O desenho imitando o traço de uma criança é de autoria do autor do blog?
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Eustaquio costa (Blog da Amazonia) comentou:
02/06/2013
Altino Machado, vc é muito cara de pau! Posta desenhos representando quem? Quem usa aquele tipo de 'chapéu' e aquele tipo de fuzil do último desenho? Diga!
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Luiz Angelo Piovesan Belle (Blog Amazonia) comentou:
02/06/2013
Certo, desde 1500. A península Iberica também foi dominada, quem sabe poderiam os nativos exigir uma indenização dos conquistadores. Ou lá no berço da civilização. Ou vamos devolver ao Paraguai as terras conquistadas. Aliás, devemos devolver tudo e ficar sem nada ? Então dê o exemplo. Por outro lado, suas matérias jornalísticas serão consumidas pelos índios em troca de macaxeira, açaí e carne de anta. Eu prefiro que os indígenas façam parte de nossa sociedade, que venham trabalhar, estudar, comprar TV LED, Hilux, com o dinheiro suado que eu ainda não consegui comprar, pois, 40% da minha produção vira 'imposto' pra sustentar a turma da Funai, os doutores em história indígena, os índios que preferem ser folgados, estudiosos e aqueles que devem estar tirando alguma vantagem em devolver as terras produtivas.
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orlando carneiro comentou:
07/06/2013
Essa fala que desqualifica o índio só pode ser de latifundiário!
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orlando carneiro comentou:
07/06/2013
Uma fala dessas só pode ser de defensor de latifundiário!
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Jô Gondar comentou:
02/06/2013
Excelente artigo. Compartilhei no facebook.
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Edna M. S. Damasceno comentou:
02/06/2013
Parabéns para Verenilde pela coragem de esclarecer os fatos e questionar a superficialidade com que foi tratada a questão Waimiri e a omissão e incapacidade de se colocar no lugar do outro... A crônica está excelente e muito oportuna... Legal Bessa!
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Aída Barbara Silva comentou:
02/06/2013
Penso que muitos profissionais, não somente jornalistas, se rendem aos "caprichos" de seus empregadores. Esquecem seus códigos de ética, o que aprenderam no último período, quem dirá dos primeiros.
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Vânia Novoa Tadros comentou:
02/06/2013
No Brasil mata-se índios com a mesma facilidade que no período colonial e pouca gente se sensibiliza. Os "facebookistas" também reagiram muito contra a volta do Renan Calheiros e o governo fez que não leu. Quando defendemos os índios eles além de lerem transferem para nós a culpa que é deles. Vergonhoso Ministro!
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Terezinha Soares comentou:
02/06/2013
A Verenilde põe os "pingos nos is" e o Bessa tem o dom de nos colocar pra pensar, de nos trazer para dentro do assunto e vivenciá-lo em toda a intensidade. Obrigada aos dois por dividirem conosco essa visão que o jornalismo já abandonou faz tanto tempo, a visão de quem é realmente, como no caso presente, o agredido e o agressor. Contato de Terezinha Soares
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Mehdi Guarani Kayowá Anna Roberta (FB) comentou:
02/06/2013
Que belo texto, Professor José Bessa. Agradecidos e compartilhando.
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Carlos Ponte Alta(via FB) comentou:
02/06/2013
Foi o capitalismo - vai aumentar os conflitos - a tendência é se agravar diante da crise do sistema. Dia 5/6 Luto e luta - UECE (Universidade do Estado do Ceará) as 19hs - estamos convidando todos(as) reflexão mais profunda -copa/terra indígena /violência urbana/campo/belo monte/mundo...
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Francianny Bezerra Costa (via FB) comentou:
02/06/2013
Acho q conhecimento é muito pouco para a mudança e muito para eles, é preciso q estes seres se tornem humanos para respeitarem e se sensibilizarem com a diversidade.
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Mauro Roberto (via FB) comentou:
02/06/2013
É incrível como o índio é visto com tanta estranheza e distanciamento por nós. Visto como o "outro". Queiramos ou não (há quem resista), eles estão atavicamente dentro de nós, nas nossas raízes e na nossa história. É como disse Caetano Veloso, na canção Um índio: "E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos, não por ser exótico Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto Quando terá sido o óbvio". Navegantes: José Bessa nos mostra de maneira lírica, contundente e magistral o óbvio.
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Midori (via FB) comentou:
02/06/2013
Assistindo ao Jornal Nacional (acho que de sexta) me veio toda a história do Brasil na cabeça. Senti uma tristeza profunda ao me colocar no lugar dos índios que agora “lutam” na justiça por um pedaço de terra, deste Brasil que sempre foi deles!!! Compactuo da tua dor
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Vanessa Rodrigues comentou:
02/06/2013
artigo do Bessa, decupando a cobertura da imprensa no assassinato do terena Oziel Gabriel e lembrando que, para certos assuntos, coleguinhas parecem "se esquecer" da regra básica do jornalismo (aquela que a gente aprende no 1o período de faculdade): o lide (o quê, quem, quando, onde, como, por quê). neste caso específico, então, o "quem" foi mesmo subtraído da história.
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Juracy comentou:
02/06/2013
Parabéns pela sua independência jornalística, talento e coragem, é pela esclarecedora matéria sobre a questão indígena e a imprensa.
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Leda Beck (via FB) comentou:
02/06/2013
A propósito do assassinato de um índio Terena na recente "reintegração de posse" de uma fazenda em Sidrolância (MS), José Bessa escreve mais uma de suas memoráveis crônicas, desta vez também inspirada pela defesa de uma tese de doutorado na UnB, que tratou da cobertura da imprensa sobre o "massacre" de um grupo de brancos pelos Waimiri-Atroari em 1968. Era o tempo da ditadura, mas ainda hoje (vide o telejornalismo da Bandeirantes, por exemplo!), "a imagem do índio criada pela mídia é fruto da banalidade do mal".
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Renato Guimaraes comentou:
02/06/2013
'O índio na mídia" - mais um excelente artigo do prof. José Bessa. Sou jornalista de formação, profissão da qual às vezes tenho pouco orgulho frente ao que se pratica hoje nas redações Brasil afora...
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Ezaul Silva (via FB) comentou:
02/06/2013
Maravilhosa reportagem, digna de muitos compartilhamentos! Parabéns.
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Maria Moraes Lima (Blog Amazonia) comentou:
02/06/2013
não é por acaso, que o nosso Brasil esta corrompido, imprensa capitalista, suja e nojenta, a instituição mais importante dos poderes em uma sociedade, mas é vendida só escuta um lado, geralmente a que está pagando ou vai tirar proveito dela.
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Jehad Shargawi (Blog Amazonia) comentou:
02/06/2013
exquenta não, foi um pouco de agente laranja que a CIA deu presenta aos seus amigos brazucas...
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Oiara Bonilla (via FB) comentou:
02/06/2013
Sobre mídia, meias verdades, e mentiras completas, sobre genocídio de Estado, mais um texto brilhante de José Bessa. Recomendo a leitura atenta e completa.
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Fabian (via FB) comentou:
02/06/2013
"Muy buen texto de José Bessa "
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Camilla Sobral (via FB) comentou:
02/06/2013
Sobre a ignorância, o silêncio, a conivência e a morte do Terena Oziel Gabriel Terena. Texto sensacional, José Bessa!!
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Alceu Castilho (via FB) comentou:
02/06/2013
(O texto de Bessa é, como sempre, impecável.)
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Idelber Avellar comentou:
02/06/2013
"O Ministro não sabe, mas eu sei de onde partiu o tiro". Sobre índios, mídia e bombas; sobre o tiro disparado pela Polícia Federal contra o corpo de um Terena, ação cujo sujeito misteriosamente desapareceu das manchetes de jornal, que contrariaram um princípio básico do jornalismo, o de que o 'quem' deve aparecer no lide; sobre uma intrigante tese de doutorado recente, que estuda o silenciamento do massacre dos Waimiri-Atroari durante a ditadura. Mais um petardo espetacular de José Bessa:
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Ana Silva comentou:
02/06/2013
Maravilha de crônica!! É, realmente, de 1500 até os dias atuais os povos indígenas foram massacrados e continuam sendo. Não faltam exemplos de extermínios e desrespeitos. Mas, afinal que sociedade é essa, a nossa, que insiste em ver, tratar os índios como ignorantes, bestas ferozes? Continua-se matando, amputando sonhos, silenciando conhecimentos, línguas, vidas indígenas. Dos missionários, viajantes, naturalistas à nossa mídia atual poucas coisas mudaram. Os índios são sempre os culpados. Francamente, é muita sordidez!
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Vincent Carelli comentou:
02/06/2013
Pois é, os índios sempre um corpo estranho neste país, invisibilizados por quase todos. Sempre uma contribuição fundamental, parabéns Bessa
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Rogelio Casado comentou:
02/06/2013
Parabéns, Verê (Verenilde Santos Pereira), pela tese e pela ilustre presença do considerado José Ribamar Bessa Freire em sua banca, uma honra para poucos. Que a tese reforce a luta pela Verdade e Justiça para os povos indígenas atingidos pela ditadura militar! Não esquece de mandar uma cópia para Dilma Rousseff. Quem sabe o PT possa resgatar seu passado de compromisso com a causa indígena, vergonhosamente rasgado pelas antigas lideranças!
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Vincent Carelli comentou:
02/06/2013
Pois é, os índios sempre um corpo estranho neste país, invisibilizados por quase todos
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Vincent Carelli comentou:
02/06/2013
Sempre uma contribuição fundamental, parabéns Bessa
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Marcelo Sant'ana Lemos comentou:
02/06/2013
Bessa, parabéns por mostrar que toda história tem vários lados e vários discursos e quando o discurso parece único devemos nos preocupar.
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Alê Marques comentou:
02/06/2013
Será que continuaremos a aceitar goela abaixo, diante das truculências do Estado, as mesmas frases canalhas de sempre repetidas pelas "otoridades"? Dessa vez não foi diferente: "Vamos apurar se houve abusos." Uma pessoa desarmada foi morta e ainda há dúvidas em relação a abusos?!?!?!
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