EVENTOS

ROMA.Tavola Redonda AMAZZONIA: STATO ATTUALE DELLE RICERCHE SUL CAMPO. Universita La Sapienza di Roma

Em: 13 de Maio de 2008

 

A mesa-redonda ‘Amazzonia: stato attuale delle ricerche sul campo’ ocorreu no dia 13 de maio na Universidade de Roma – La Sapienza. Contou com a participação de pesquisadores de universidades da Itália, Peru, Equador, Colômbia e Brasil, cada um dando conta do estado da questão em seu campo de atuação.
 
A intervenção de José R. Bessa Freire se reportou a um balanço das pesquisas de história social das línguas na Amazônia, destacando que as fontes primárias, embora fragmentadas e dispersas, são ricas, mas não foram ainda suficientemente interrogadas. Os trabalhos nessa linha de pesquisa são raros, conforme é possível verificar nos repertórios, catálogos bibliográficos e guias de fontes. Esses trabalhos podem ser classificados em estudos preliminares – quando deslocam o foco de preocupação quase exclusivamente sobre a trajetória da língua portuguesa em solo nacional ou regional, desinteressando-se pelas línguas indígenas; e estudos circunstanciados, quando procuram avaliar a evolução das diversas línguas em contato.
 
Os estudos preliminares manifestam, como regra geral, uma tendência a generalizar, para todo o território brasileiro, aspectos que se limitaram ao litoral ou à região centro-sul, considerando os estados do Brasil e do Grão-Pará como se fossem uma única entidade. Assim, quando se referem à Língua Geral, confundem algumas vezes a Língua Geral Paulista, com a Língua Geral Amazônica, numa perspectiva de ‘unidade nacional’ e lingüística, que é, no mínimo, discutível. 
 
Os estudos circunstanciados da história externa das línguas no Brasil, com preocupação em acompanhar também a trajetória das línguas indígenas, estão representados pelos trabalhos de alguns historiadores. Cada um deles deixou algumas reflexões significativas sobre o conflito e o contato entre línguas indígenas e o português, embora o diálogo que mantiveram com as disciplinas lingüísticas tenha sido desigual e nem sempre fecundo. 
 

A Mesa Redonda sobre o estado atual da pesquisa de campo na Amazônia foi organizada pelo Dipartimento di Studi Storico-Religiosi della Facoltà di Lettere dell´Università "La Sapienza" di Roma, no dia 13 de maio de 2008. O evento prestou homenagem ao antropólogo Gerardo Bamonte, que havia acabado de falecer e era o coordenador da Mesa.

L´ultimo articulo, "Sussidi per una storia sociale delle lingue in Amazzonia", (251 a 269) di José Ribamar Bessa Freire, presenta una panoramica degli studi di etnolinguistica che analizzano le diverse lingue indigene amazzoniche. Esso evidenzia come, per un verso, tale ambito di indagine sia sempre stato marginale, per altro verso, mostra che negli ultimi anni tale marginalità è venuta meno per il riconoscimento dell´importanza delle forme proprie di espressione degli ikndigeni come chiave di comprensione del loro modo di vedere il mondo"(p.37).
 
As comunicações foram publicadas em livro: Paride Bolletin & Umberto Mondini (orgs). RICERCA SUL CAMPO IN AMAZZONIA. 2008:RESOCONTI DI STUDIO. Roma. Bulzoni Editore. 2009.  304 pgs.Um dos temas abordados - a situação das pesquisas sobre línguas na Amazônia - foi assim apresentado no livro: