CRÔNICAS

Alô Alô, Realengo

Em: 10 de Abril de 2011 Visualizações: 358615
Alô Alô, Realengo

Não tinha amigos, não batia papo nem contava piada, nunca namorou, jamais lhe deram um cheiro no cangote ou alisaram sua mão, nunca transou, não torcia por time algum, nunca foi ao Maracanã, não xingou juiz de ladrão, de sua garganta jamais saiu um grito apaixonado de gol, não desfilou em qualquer bloco de carnaval. Passava o tempo na internet, em jogos eletrônicos, mas nunca recebeu um aviso no facebook solicitando: “me adicione como amigo”.Seu perfil social no orkut tinha "zero amigos".

Esse filme a gente já viu. Ele é americano. Surge, agora, uma produção brasileira, um compacto que mistura roteiros das várias versões importadas dos Estados Unidos. Aqui o cenário foi uma escola em Realengo, no subúrbio carioca. O personagem principal invadiu a escola, executou friamente doze alunos e feriu mais de dez. Foram importados dos Estados Unidos seu nome – Wellington - e os dois apelidos - Sherman e depois Suingue, botados pelos colegas.

O primeiro foi inspirado na figura nerd de Chuck Sherman, “the Sherminator”, do filme American Pie. O segundo, no seu jeito desajeitado de caminhar, causado por uma perna ligeiramente menor que a outra, que produz um balanço, um ‘suingue’, no dizer debochado dos colegas. Na versão americana de Ohio, o aluno H. Coon, que entrou na escola e atirou em quatro colegas antes de se suicidar, também mancava e ficou conhecido pelo apelido de Deixa-que-eu-chuto.

A história de Wellington começa a ser contada, aos fragmentos, por colegas, vizinhos e irmãos adotivos entrevistados pela mídia, com registros esparsos sobre seu nascimento e sua passagem pelo mundo da família, da escola e do trabalho. Aliás, ele não nasceu, foi excluído do ventre de sua mãe - uma moradora de rua com problemas mentais.

Precisa de carinho

Na escola, usava calças com cós acima da cintura e meias até os joelhos. A menina mais bonita da turma se jogava em cima dele, fingindo assediá-lo, só pra sacanear. Ganhou fama de homossexual. Não reagia às agressões, à semelhança do estudante de origem sul coreana, nos Estados Unidos, Cho Seung-hui, que matou 32 pessoas na Universidade de Virginia e deixou uma carta dizendo ter sido discriminado como um bicho: “eu morro como  Jesus Cristo, para inspirar gerações de pessoas fracas e indefesas”.

Seguindo o modelo americano, Wellington também escreveu uma carta, “rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte”. Nela, deixou um testamento, legando sua casa para alguma instituição encarregada de cuidar dos animais abandonados, “pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar”.

Wellington não tinha o poder de se comunicar. Mal ouvíamos a voz dele, vivia no mundo dele – contou uma vizinha. “Era muito calado, muito fechado e a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto de ele fazer isso – disse seu ex-colega Bruno Linhares, 23 anos, se referindo ao massacre. Precisava de proteção e carinho?

Outros colegas admitiram que o rapaz foi vítima de ‘bullying’ na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde estudou de 1999 a 2002, quando sofreu constantes intimidações. “Além de tudo, ele ainda tirava notas baixas” – completou Bruno. No 8º ano, ficou em recuperação em quase todas as matérias.

A gente chorou muito pensando que Wellington matou aquelas 12 crianças em represália pelo que aconteceu com ele quando nós estudávamos juntos” – contou Thiago da Cruz, outro ex-colega, que usou o adjetivo assustador para se referir ao bullying e à chacota a que Wellington foi submetido. Em entrevista à Folha, reconheceu que não suspeitava do dano que cometeram e acrescentou chorando:Não era para ninguém ter pago por uma coisa que nós fizemos”.

 “Ele era tímido e calado” – confirmou ao Globo o gerente da fábrica de alimentos Rica, sediada em Jacarepaguá, adiantando que Wellington permaneceu silencioso o tempo todo numa dinâmica de grupo realizada na firma, onde trabalhou durante dois anos como auxiliar de almoxarifado. A indústria, que abate 170.000 aves por dia e aloja cerca de 46 milhões de pintos, considerou “baixa” a produtividade dele. 

Por isso, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, foi excluído do trabalho, demitido em agosto de 2010. Ficou desempregado. Depois da morte da mãe adotiva, passou a morar sozinho mergulhado na mais extrema solidão. Não foi apurado ainda com que recursos ele sobreviveu nos últimos meses.

Nessa quinta feira, 7 de abril, vestido de preto e com duas armas, como o menino de Ohio, Wellington voltou ao local do crime - a escola onde estudou - para acabar com aquilo que o molestara. Incorporou o apelido de “the Sherminator”, encurralou e executou 12 crianças, feriu outras 13, quase todas mulheres, num banho de sangue nunca visto numa escola brasileira. Depois, ferido, se suicidou com um tiro na boca.

Escola de merda

Errou o alvo. Atirou no que viu e matou o que não viu. Ceifou os sonhos de Larissa, 14 anos, que queria ser modelo; de Bianca, a gêmea de 13 anos, que gostava de navegar na internet; de Mariana, 12 anos, o xodó da família, que adorava tirar fotografias; de Géssica, 15 anos, uma menina alegre que havia feito planos de estudar na Marinha; de Igor que gostava de futebol, torcia pelo Flamengo e jogava na Escolinha do Vasco. E de  tantas outras adolescentes sonhadores.

Ela morreu naquela escola de merda” gritava dentro do hospital dona Suely, mãe de Géssica. Familiares e amigos ficaram imersos no desespero, na revolta, na dor e na perplexidade. Como foi possível isso acontecer? Podíamos ter evitado? Como?

- “Poderia ter sido um de nós, um de nossos filhos” – escreveu uma leitora do Globo, sem atentar que foram doze de nós, doze de nossos filhos. Por isso é que o Brasil inteiro se sentiu ferido com os tiros disparados por Wellington, que atingiu a todos nós, embora com intensidade diferente.

O presidente do Senado, José Sarney, sempre ‘brilhante’, sugeriu que “o governo deve, a partir desse episódio, reforçar a segurança dentro das escolas brasileiras e até mesmo incluir no currículo um item chamado segurança”. Outras sugestões foram feitas: instalação de câmeras, detectores de metal, catracas, guaritas, porteiros armados. Por que não canhões? Ou fossos ao redor como nos castelos feudais? Isolar a escola da comunidade onde está encravada é alguma garantia de segurança?

A prefeitura do Rio chegou a iniciar, em novembro do ano passado, a contratação de porteiros para as escolas, mas houve denúncias de que as vagas estavam sendo loteadas através de indicação política, naquele modelo que o Sarney gosta, usa e abusa. Suspenderam as contratações e abriram uma CPI.

O governador Sérgio Cabral, ainda desorientado, diagnosticou o assassino como psicopata”, como um “animal”, reforçando as palavras de Sarney para quem Wellington é um fanático”, “um fronteiriço, possesso – esta é a palavra – entre a loucura e a maldade”. O diagnóstico dos dois configura ‘exercício ilegal da profissão’.

Quem produziu Wellington? Por que um espetáculo tão macabro, no qual todos somos perdedores? Se não procurarmos responder essa pergunta, outros Wellingtons surgirão, tirando o gostinho dos Bolsonaros por seu linchamento, já que se suicidou.  O diabo é que estamos todos perplexos, confusos. Quem diz que sabe o porquê do acontecido, sinalizando um único fator como a causa de tudo, comete um erro. Uma certeza nós temos: nem o presidente do Senado nem o governador sabem o que dizem.

No meio de tanta dor, não temos ainda a grandeza sequer de dizer: "Descansa em paz, Wellington".

Desconfio que além das pessoas tocadas de perto pela tragédia, precisamos todos, os 180 milhões de brasileiros, de assistência psicológica. Enquanto isso, só nos resta fazer como os familiares das crianças assassinadas e os moradores de Realengo que nesse sábado deram um enorme abraço na Escola Tasso da Silveira.

Alô, Alô, Realengo, aquele abraço solidário e aquele cheiro no cangote que Wellington nunca recebeu, levando consigo três fiapos de humanidade: o beijo na testa da professora de literatura, a preocupação com os animais desamparados e a retirada de um aluno de sua mira a quem disse com simpatia: “Fica frio, gordinho, que eu não vou te matar”.  

P.S. Três links:
1) Eu odeio a escola - http://www.taquiprati.com.br/cronica/116-eu-odeio-a-escola
2) A escola de Cho.  http://www.taquiprati.com.br/cronica/141-a-escola-de-cho
3) Educando para o boiolice http://www.taquiprati.com.br/cronica/140-educando-para-a-boiolice
P.S. 2 - CONEXÃO MUÇULMANA - (Postado no dia 11 de abril, segunda-feira, às 22 hs): O Globo divulgou hoje uma segunda carta encontrada pela policia na casa de Wellington, de sua autoria: "Muitas vezes aconteceu comigo de ser agredido por um grupo e todos os que estavam por perto debochavam, se divertiam com as humilhações que eu sofria, sem se importar com meus sentimentos".

Um ex-colega de Wellington confirmou e contou ao Globo dois casos: "Uma vez, pelo menos três garotos de outra turma enfiaram a cabeça dele no vaso sanitário. Lembro que o vimos molhado, mas ele foi embora. De outra vez, vi jogarem ele de cabeça para baixo, dentro de uma lata de lixo, e tamparem. Ele teve que balançar a lata, derrubá-la, e só depois conseguiu sair, no meio de todo mundo. Ele não revidou nem respondeu a ninguém".(pg 10)

A manchete da primeira página, no entanto, vai em sentido contrário: "POLICIA INVESTIGA SE ATIRADOR PLANEJOU MASSACRE COM GRUPO". A Polícia e o Globo estão buscando a conexão muçulmana e um tal Abdul que poderia ser o cúmplice. Penso que nem a Polícia nem o Globo acreditam nessa pista delirante, que desvia a atenção dos crimes cometidos nas escolas dos Estados Unidos, expressamente mencionadas na carta de Wellington como vítimas do bullying. O jornal dá um tratamento à matéria como se Wellington estivesse vivo e pudesse tirar alguma vantagem disso:  "Wellington Oliveira tenta usar o bullying, a perseguição que diz ter sofrido na escola para justificar o crime".  

PS.3. - (postado em 23 de abril de 2011). - SEPULTAMENTO NA SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO.. Nessa sexta-feira da paixão, dia 22 de abril, foi sepultado o corpo de Wellington Menezes de Oliveira no Cemitério do Caju. Como nenhum parente reclamou seu corpo, ele foi enterrado numa cova rasa. Nenhum parente esteve no enterro, o corpo não foi reclamado por ninguém nessas duas semanas em que permaneceu no Instituto Médico Legal. Além dos dois coveiros, apenas o motorista da Santa Casa presenciou o enterro. O coveiro Leandro Silva, de25 anos, segundo O GLOBO, disse:  Ele não merecia nem ser sepultado".

 

 

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262 Comentário(s)

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Gleice Oliveira Gleice Oliveira comentou:
30/03/2023
José Bessa, aconteceu há 12 anos, mas infelizmente vem se repetindo com uma frequência cada vez maior.
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Dodora Bessa Farias comentou:
28/03/2023
Cruel essa crônica! De arrepiar! Não a crônica, propriamente, de uma riqueza ímpar, mas a forma como avalia esse fato! Sem perder as suas caracteristicas, política e histórica, mergulha na principal, a característica HUMANA, que nos leva a refletir e a quase chorar com essa realidade que não pode ser banalizada!
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Luciano Cardenes comentou:
14/03/2019
José Bessa anos atrás, quando vc lançou essa crônica, eu a coloquei em discussão na disciplina de antropologia para o curso de psicologia. Infelizmente, com o recente episódio de Suzano, a crônica volta a se contextualizar nesse triste momento. Realmente uma pena! Que falta de humanidade!
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carlos gilberto nobrega comentou:
28/01/2013
Nós produzimos os Washington da vida.Devemos matar os Washington que existem dentro de nos,porém não podemos faze-lo sozinho,precisamos pedir ajuda do alto(Deus)
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Paulo Bezerra comentou:
15/09/2012
Wellington, aos poucos vão emergindo os verdadeiros motivos que o levaram a cometer tamanha insanidade. Vejam leitores um trecho da carta de um ex-Testemunho de Jeová. “O caso de Realengo é um exemplo disso e foi pouco explorado o fator TJ na infância do maluco. Muito do molestamento que ele sofreu foi por ser TJ, como a própria irmã de criação afirmou no programa "A Liga" da Band. Ele tinha sido expulso das TJs e estava isolado da família. Será que esse fator não foi importante?” Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/04/regis-conta-como-deixou-de-ser.html#ixzz26YRetks2 Leia outro caso decorrente de alienação religiosa. “Impedida de dançar na escola, filha de TJs se mata.”
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Paulo Bezerra comentou:
13/04/2012
..., e que o beijo na testa da professora de literatura, a preocupação com os animais desamparados e a retirada de um aluno de sua mira: “fica frio, gordinho, que eu não vou te matar” sirvam para aplacar a dor daqueles que ainda não conseguiram te perdoar. Descansa em paz.
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Paulo Bezerra comentou:
13/04/2012
Sei que ninguém irá visitar o teu túmulo Wellington neste 1o. ano de tua morte. No entanto, faço desta crônica a tua lápide e dedico "aquele abraço solidário e aquele cheiro no cangote que você nunca recebeu...
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Laura Correa Lima comentou:
13/02/2012
Dez meses depois do massacre, no início do ano letivo 2012, a Escola Tasso da Silveira foi inteiramente remodelada. O antigo predio onde se deu o crime foi reformado: mudaram a fachada, remodelaram as salas e construiram um anexo de 4 andares. A obra custou 9 milhões de reais. Ah, as salas estao equipadas com instalação para computadores, o prédio tem 2 porteiros e 20 cameras de vigilancia.
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Adílio dos Santos comentou:
23/12/2011
Sarney e os tantos quantos forem neste universo não sabem o que se passa. Infelizmente, em razão da função, muitos são obrigados a falarem e por não terem o que falar falam as besteiras que lhes vêm à mente. Pior, aqueles que nada sabem e poderiam muito bem ficarem calados tascam besteiras maiores. Depois vêm os oportunistas que não perderiam jamais esse holofote. E a solução, alguém tem e ao menos tem interesse em tê-la?
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Marcelo de Abrantes Fortuna comentou:
03/05/2011
Li seus textos sobre Realengo e a crítica a Olavo Carvalho que é favor de educação 'pra macho'.São textos muito bons,fiquei admirado.Sem labirintos literários que esbanjam pretensiosidade;mensagem clara apresentada de forma prazerosa;conexões inteligentes entre fatos, consumando idéias consistentes e novas.Gostei muito.É bom saber q ainda tem gente q usa a própria cabeça.Tenho um blog no qual publiquei alguns textos. Contos, na sua maioria.Se interessar, o endereço é marcelo-fortuna.blogspot.com
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Paulo Muller comentou:
02/05/2011
Como sempre, passado o calor dos acontecimentos é possível analisar com calma. Todos os que com ele conviveram, em maior ou menor grau, poderiam ter evitado tudo isso com um pouco de atenção, um sorriso, um cumprimento tipo "- Oi, cara!". Só isso. Que pena.
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Gustavo Loureiro (1) comentou:
22/04/2011
Primeiro, parabéns pelos excelentes artigos. Gostei muito do artigo sobre o pajé e a cultura Guarani, e do outro sobre o recente massacre de Realengo. Você consegue digerir o conhecimento acadêmico que tem e devolvê-lo, com elegância e simplicidade, à sociedade.
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Gustavo Loureiro (2) comentou:
22/04/2011
Agora, uma pequena crítica: o seu site poderia incluir um link para RSS feeds, de forma a que nós que fazemos uso de leitores de feeds - no meu caso, os leitores de feeds substituem os velhos e desgastados veículos de comunicação - pudéssemos receber as novidades do seu site. (sim, eu sei que existe a possibilidade de recebê-las por email, mas não é tão prático quanto os leitores de feeds, que têm a grande vantagem de reunir tantas fontes de informação quanto queiramos). Saudações,
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Sirtes Carvalho de Castro (1) comentou:
21/04/2011
Enviei seu artigo para minha lista de amigos. Foi a primeira coisa séria que li sobre o desastre de Realengo. Obrigada.
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Sirtes Carvalho de Castro (2) comentou:
21/04/2011
Se a gente olhar - basta olhar - para tudo que estão colocando de infraestrutura de assistência na escola de Realengo agora, depois do massacre, vamos saber tudo que falta em todas as escolas públicas hoje - no RJ e no Brasil. Trabalho no Liceu Nilo Peçanha, Niterói, uma escola de quase três mil alunos: sem Coordenador de Disciplina, sem Coordenação de Turno, sem Serviço de Orientação Pedagógica, sem Serviço de Orientação Educacional (SOP/SOE), praticamente sem inspetores, sem Secretária...
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Sirtes Carvalho de Castro (3) comentou:
21/04/2011
A escola funciona porque os professores vão dar suas aulas e as poucas inspetoras não faltam. Depois de Realengo, puseram um segurança na entrada que, segundo relatos, não fica à noite o tempo todo... Estou me aposentando com todos os sonhos partidos em relação à seriedade de qualquer governo em fazer algo que mereça o respeito da população em relação uma educação de qualidade.
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Sirtes Carvalho de Castro (4) comentou:
21/04/2011
Diante de tantos e acumulados desafios, os governos continuam a promover o desmonte da escola pública com belos discursos eleitoreiros, mas com ações muito concretas na direção da desqualificação do saber ali duramente e isoladamente construído pelos que, apesar de tudo, não desistem. E, como erva daninha a costurar a planejada incompetência, o fisiologismo impera.É desolador. Este artigo do antropólogo fala desta ferida. Leiam. É sério. Um abraço prá todos, Sirtes (em sala de aula há 30 anos.)
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marcos melo comentou:
20/04/2011
Parabéns pela crônica tão iluminada! Realmente a nossa sociedade está doente e enquanto os psicólogos e psiquiatras formados ou não buscam termos para definir os indivíduos da nossa sociedade, a cada dia morremos um pouco!
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Marcelo comentou:
20/04/2011
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Maristela (1) Blog QTMD comentou:
19/04/2011
Pois é Jussara. Hoje uma amiga postou no facebook: um dos melhores textos que li… é verdade, pois é um texto reflexivo, que nos leva a indagar: qual é o nosso papel na sociedade?Passamos o tempo todo falando: mais isso não é comigo. .. Será??? Ou essa é uma atitude infantil de nos livrarmos da culpa. É muito mais fácil dizer que ele é assim, porque nasceu assim ou porque é um psicopata. Mas o que levou esse jovem a uma atitude de extremismo? Um menino que foi excluido desde o ventre da mãe...
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Maristela (2) Blog QTMD comentou:
19/04/2011
... mãe, que não conheceu carinho, foi alvo de bullying, Isolamento, medo,depressão. Isto agora não conta?Na verdade, temos dificuldade de lidar com a dor,principalmente quando a dor é do outro.Quantos inocentes terão que pagar com suas vidas para podermos ver que nossa sociedade é injusta é que os Wellintonsda vida, são um reflexo do adoecimento mental dos nossos irmãos… O mundo precisa sim, se tornar mais humano, mais amoroso e mais fraterno.. É disso que precisamos: respeito e solidariedade.
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Carla (Blog QTMD) comentou:
19/04/2011
Carla, caro José, Este é o texto mais realista e coerente que li a respeito do ocorrido em Realengo. Nem preciso acrescentar, vc já disse tudo!!!! Parabéns
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Maria jussara fukagawa da silva (1) Blog QTMD comentou:
19/04/2011
Olá Ribamar,li sua opinião no facebok de uma amiga,gostaria de te dizer que estou longe dai,mas qdo soube da tragédia,por incrível que pareça pensei no rapaz que foi o veículo para que tudo isso acontecesse,pensei na dor dos familiares que perderam seus filhos,sem saber porque. Num dos trechos dos vídeos deixados ,o rapaz fala até qdo os dirigentes escolares e ai ele engloba toda a sociedade,ou seja nós,enqto seres humanos,fecharemos os olhos para a discriminação e crueldade com os diferentes?
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Maria jussara fukagawa da silva (2) Blog QTMD comentou:
19/04/2011
As crianças que perderam suas vidas brutalmente e as que ficaram certamente nem sabiam o que estavam causando a esse rapaz,será que não está passando da hora de reeestruturar a educação?A mudança deve começar da escola,estamos vivendo momentos inéditos,terremoto,mortes em massa,massacre,economia decadente em país de primeiro mundo e assim por diante,sinto que só conseguiremos vencer tudo isso,ou pelo menos saber conviver com essas tragédias,revendo nosso papel de pessoas generosas....
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Maria jussara fukagawa da silva (3) Blog QTMD comentou:
19/04/2011
... generosas que respeitam a natureza que os criou,respeita seus pais,seus filhos,respeita toda a humanidade. Respeito uma palavra pequena,mas muito profunda,se cada um de nós analisarmos os nossos atos e com os olhos de crítica e sabedoria,certamente encontraremos as respostas em nós mesmos,sem ter que sempre procurarmos os culpados por tudo isso que está acontecendo… Independente de credo ou religião devemos nos lembrar sempre essas palavras humildes mais tocantes… Amar.. uns aos outros…
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Maristela (Blog QTMD) comentou:
19/04/2011
Muito boa essa reflexão. A sociedade ao crucificar o Wellington, tenta se eximir de toda e qualquer responsabilidade… Não se parou para pensar que somos nós que produzimos os “Wellingtons” da vida. Abçs.
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José Augusto Lucena (de novo) comentou:
18/04/2011
Atirador diz que tragédia poderia ter sido evitada (O Globo 16/03). No vídeo encontrado pela polícia,Wellington relata que qdo “era agredido, humilhado, ridicularizado, todos em volta riam, debochavam. No vídeo, ele diz esperar “que o ocorrido sirva de lição, principalmente para as autoridades escolares. Que descruzem os braços diante de situações em que alunos são agredidos, humilhados. Se tivessem combatido essa prática, eu estaria vivo e todos os que eu matei estariam vivos”.Esse é o monstro.
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José Augusto Lucena comentou:
18/04/2011
Novos videos divulgados pela policia mostram que o bullying é o tema central das mensagens deixadas por Wellington. A Policia diz que ele agiu só e encerrou o caso (FSP 16/04). Descobriu ainda que Wellington doou dinheiro para campanha destinada à compra de 12 mil kits escolares para alunos carentes; os descontos mensais de 50 reais vieram na fatura telefônica. Ele já havia doado antes para a Legião da Boa Vontade 50 reais para campanha de cesta básica (Globo, 14/03). Esse é o monstro da mídia.
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Vanilda Muniz comentou:
18/04/2011
Maravilhoso...Parabéns!!! Graças a Deus existe pessoas de bom senso capazes de enxergar todos os angulos de uma tragédia como essa.... Nas minhas orações pedindo consolo para as famílias, não me esqueci de fazer uma prece para o chamado "assassino", só Deus na sua infinita bondade pra perdoar e dar o acolhimento necessário a essa alma tão sofrida e carente! Descanse em paz Wellington...
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Dhyone comentou:
18/04/2011
Simplesmente parabéns. Vide meu facebook tb escrevi algo parecido. Abraço.
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Paulo Bezerra (11) comentou:
15/04/2011
Isabela Bastos e Fernanda Baldioti, postaram no O Globo: "Citações Bíblicas" - Perfil no Orkut atribuído ao atirador de Realengo explora temas como morte, inferno e ressurreição. Veja no http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/08/perfil-do-orkut-atribuido-atirador-de-realengo-explora-temas-como-morte-inferno-ressurreicao-924190646.asp
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VANIA TADROS 2 comentou:
15/04/2011
CONTINUAÇÃO:. Disse também que acompanhou pela televisão o caso envolvendo a tragédia em Realengo, onde Wellington, matou friamente mais de uma dezena de alunos. L.F.E contou à polícia de Uruçuí que estava fazendo a ponta do lápis com um estilete quando a vítima J.P.F.J. se aproximou para lhe bater. ‘Só dei um corte no pescoço ESTÃO FAZENDO ESCOLA, ESSE É O GRANDE PERIGO!
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Karina (1) comentou:
15/04/2011
Muito boa sua reflexão. Acrescento que não adianta nada nos infiltramos em nosso mundinho, protegidos de câmeras, guardas, condomínios fechados, quanto mais nos “protegemos” mais nos excluimos da sociedade e criamos os Wellintons. Todos abrem mão da liberdade para adquirir proteção e esquecem do pedido de Deus.Amar a Ele sobre todas ás coisas e ao próximo como a Si mesmo.
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Karina (2) comentou:
15/04/2011
Vivemos em uma S-O-C-I-E-D-A-D-E, os maiores problemas dessa SOCIEDADE é porque o ser humano deixou de viver em uma sociedade para pensar no seu umbiguinho.Faltou amor, faltou atenção, nada justifica o seus atos, mas acho que se continuarmos assim, tentando achar quem culpar, encontraremos sim, muitos Wellintons pela frente.Preocupação com o próximo é liberdade é criação de uma SOCIEDADE e de uma VIDA melhor pra todos! Quanto mais segurança, maior é a desconfiança!
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Hellena Maria de Souza (1) comentou:
15/04/2011
Olá Bessa Enfim um artigo cheio de sensatez. Que vai além das interpretacões rasteiras, dos manuais de autoajuda e da pscologia de orelha de livro. Você tem razão. Estamos (a sociedade) todos doentes.Precisamos urgentemente sair de dentro de nossa zona de conforto e olhar em volta, aceitar o diferente, respeitar o modo de ser de cada um e sobretudo interargir com os demais. Criancas e jovens costumam ser cruéis.
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Hellena Maria de Souza (2) comentou:
15/04/2011
O problema é que nós, professores, não estamos suficientemente atentos para o que ocorre na hora do recreio, da merenda, na entrada e na saída. Não nos sentimos responsáveis pelo que acontece fora dos muros da escola, então na maioria das vezes não percebemos os gritos de Socorro!!! Pedi uma missa na intencão de sua atribulada alma. E que os deuses (todos) possam nos perdoar pela nossa omissão e descaso. Deus na sua infinita bondade e sabedoria saberá compreendê-lo. Descanse em paz Wellingtton
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Mario Estolano (1) comentou:
15/04/2011
Bessa, obrigado pela crônica. Muito bem escrita. Coerente. É um ponto-de-vista. Do qual eu compartilho, mas penso não é único e não deve ser tratado como tal. Há pessoas que foram e são vítimas de maiores desamores, perversões, desamparos e agressões sociais que cometemos (passado e presente).E nem por isso fizeram o que ele fez. Acho oportuna uma análise psicológica e psiquiátrica. São outros ângulos, que podem ou não contribuir para um quebra-cabeças que é virtualmente impossível de se montar:
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Mario Estolano (2) comentou:
15/04/2011
entender os motivos, os porquês, o que estava na cabeça do assassino.Se já é difícil explicar/entender o que sentimos e pensamos, imagine explicar o que estava na cabeça de outra pessoa!Existe tb o ângulo da perda ou da não construção de valores pessoais e sociais (psicopatia, sociopatia). Existe a dimensão da possível perda de conexão com a realidade (esquizofrenia) Existem razões internas do assassino que desconhecemos. Vão além das cartas e depoimentos desses 1/9 aparentes do iceberg-história
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Mario Estolano (3) comentou:
15/04/2011
Todas essas análises e pontos-de-vista são complementares e, por isso mesmo, incompletos quando tomados como verdade única. Nada explica ou justifica de per si o que aconteceu. Todos tentam montar o quebra-cabeças com peças pré-moldadas segundo seus valores, crenças, especialidades, histórias, motivos, contextos e interesses. E os argumentos-peças serão mais ou menos absurdos de acordo com os valores, crenças, contexto etc. de quem os receba.
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Mario Estolano (4) comentou:
15/04/2011
Alguns soam, no frio do papel, como mero oportunismo, boa e perdida oportunidade de se ficar calado. Temos que pensar sobre o que aconteceu e se há algo que podemos fazer para minizar a possibilidade de acontecer novamente, a curto, médio e longo prazo. Contestar sim, mas de forma agregadora. E não reclamar sem agir. Seria muito simplista e ineficaz cobrar soluções da \"socidade\" ou da administração pública sem nos incluírmos nessas entidades.
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Mario Estolano (5) comentou:
15/04/2011
De meu míope ponto-de-vista, enxergo que não é instrumentando mais a segurança que se resolverá e se impedirá que aconteça algo semelhante novamente. seria apenas alimentar mais a "ilusão de comando e controle". Também acho que já há leis e regras sociais em excesso. Mas há cuidados sociais e pessoais que devemos pensar e repensar. Reações são, sim, povocadas por ações, ainda que tardias bombas-relógio ou aparentemente desconectadas.
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Mario Estolano (6) comentou:
15/04/2011
De tudo, reflito que: Foi #$#%@&*# o que aconteceu. Não há palavras para descrever nem expressar o episódio, as causas, as consequências, as perdas. De todos os envolvidos. Precisamos nos encarar e repensar a cada e todo momento nossa sociedade, responsabilizarmo-nos por ela. Cada um deve cobrar de si mesmo por isso, não esperar vir "da sociedade" e nem "do governo". Há séculos estamos fazendo remendos.
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Mario Estolano (7) comentou:
15/04/2011
Haverá exceções, catástrofes, desastres, por mais "perfeita" que seja a sociedade. É da natureza a imperfeição ao longo da vida. Devemos analisar se são realmente evitáveis. Devemos estar atentos ao perigo da "verdade única" e da "história única". Esse último ponto claro, não soluciona nada, mas ajuda a buscar soluções. Ver: http://docverdade.blogspot.com/2010/05/chimamanda-adichie-o-perigo-de-uma.html (obs.: áudio em inglês mas dá pra "ligar" a legenda em português
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Maria Pereira comentou:
15/04/2011
Discordo do Gustavo, o filósofo de Juiz de Fora, quando ele diz que Wellington era livre para escolher entre matar e não matar. Pergunto: ele era livre pra escolher entre nascer ou não nascer? Entre nascer numa maternidade ou nascer na rua rua? Entre sofrer o bullying e não sofrer? O Gustavo peca quando não contextualiza nossas escolhas
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Mario Estolano comentou:
15/04/2011
Bessa, obrigado pela crônica. Muito bem escrita. E coerente. É um ponto-de-vista. Do qual eu compartilho, mas que, penso, não é único e não deve ser tratado como único. Há outras pessoas que foram e são vítimas de maiores desamores, perversões, desamparos e outras agressões sociais que cometemos (passado e presente). E que, nem por isso, fizeram o que ele fez. Acho também oportuna uma análise psicológica e psiquiátrica. São outros ângulos, que podem ou não contribuir para um quebra-cabeç
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
15/04/2011
Um estudante de 15 anos foi assassinado na tarde desta quarta-feira (13/04) na Escola Municipal José Joaquim de Oliveirá, na zona rural do município de Corrente ( Teresina). O crime foi praticado por L. F.E de 14 anos que usou um estilete para degolar o colega.O acusado confessou que sofria agressões por parte da vítima J.P.F.J, de 15 anos. Disse também que acompanhou pela televisão o caso envolvendo a tragédia em Realengo, onde Wellington, matou friamente mais de uma dezena de alunos. L.F.E
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Cledes Markus comentou:
15/04/2011
Prezado Professor Bessa! Gostei muito de sua crônica! Muito sensata! Na minha inquietação, eu necessitava ouvir/ler algo assim! Cledes
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Paulo Bezerra (10) comentou:
15/04/2011
Babá, o objetivo delirante da "conexão muçulmana", é encontrar uma explicação plausível para os escritos do Wellington. Desde que não envolva a Igreja Evangélica "Testemunha de Jeová" onde, segundo a Isto É, ele frequentou por quase dez anos com sua mãe adotiva Dicéia, Desse modo, qualquer absurdo vai valer. Só falta encontrarem uma conexão com a Al Qaeda.
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Jerusa Cyrino comentou:
14/04/2011
Prezado Babá Adorei sua crônica. Em meio a tantos achismos e senso comum, vi alguem lúcido a fazer uma análise plural, como deve ser a dos fatos que ocorrem em sociedade.
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Luiz Pucu (1) comentou:
14/04/2011
LENGO-LENGO Depois me perca pesado mundo dos disfarces das trompas de medo que rugem além do meu e do teu segredo. Por isso busque minha nave No céu da tua ave E copas de árvores Que bailam ao vento Sem coração Ou pensamento. Busque minha nave Meu navio De águas claras Noites raras E a palavra livre Que anarquiza o dia Da cidade sem idade Fria Que expulsa...
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Luiz Pucu (2) comentou:
14/04/2011
...Que expulsa os circos E os mágicos Nesse começo de primavera (Revoltando os partidários da quimera que andam no \'mundo da lua\' viraram feras) bem rente a estratosfera além dos muros além das eras de Realengo lengo-lengo. Busque meus dias E distribua-os Pelos caminhos Das mulheres risonhas E graciosas Que sonham esperanças Igual crianças...
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luiz pucú comentou:
14/04/2011
LENGO-LENGO Depois me perca pesado mundo dos disfarces das trompas de medo que rugem além do meu e do teu segredo. Por isso busque minha nave No céu da tua ave E copas de árvores Que bailam ao vento Sem coração Ou pensamento. Busque minha nave Meu navio De águas claras Noites raras E a palavra livre Que anarquiza o dia Da cidade sem idade Fria Que expulsa os circos E os mágicos Nesse começo de primavera (Revoltando os partidários da quimera que andam no 'mundo da lua
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Sonia Maria Porto comentou:
14/04/2011
Parabens a Jose Ribamar Freire pela cronica "Alo realengo\" 'Por que ele (o pscicopata) nao teve a idéia de matar o Sarney?????
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Dionicio Coelho (1) Quem tem medo da democracia comentou:
14/04/2011
Vejo que a briga está boa aqui rsrsr sou aluno de Pedagogia da Uerj e lendo o texto e os comentários só afirma minha opinião nos debates aqui na faculdade:que esse Crime cometido pelo Wellington não tem Solução! Calma não pensem coisa errada o que quero dizer é que crime desse tipo que termina com o autor morto, só deixa dúvidas sem nenhuma resposta passa ser objeto de estudo de sociólogos psicólogos e demais “logos” que existem porque o principal objeto de estudo que é o criminoso, está morto..
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Dionicio Coelho (2) comentou:
14/04/2011
Dionicio Coelho (2) Quem tem medo da democracia ..e as poucas provas e depoimentos das pessoas sobre a sua vida social não são o suficiente para que nós pudéssemos concluir esse caso com um PONTO Final.Tudo que foi dito aqui ,e no site Taqui pra ti tem relevância no incentivo que levou ele a cometer esse crime. Vai depender do que você acredita e no seu olhar perante isso. O que me deixa triste que esse crime poderia sido evitado. Se alguém tivesse notado o Wellington.
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Cyrino (1) comentou:
14/04/2011
Li as ponderações e críticas ao teu texto e resolvi reler,afinal não enxerguei na 1ª. leitura as referidas ponderações.Como foram ponderações de pessoas que conheço e merecem minha admiração, resolvi reler pra melhor compreensão.Bem, não vi nenhuma DEFESA do assassino como alguém chegou a falar.Reli (3ª. vez) e aquilo que parece defesa,vi como uma tentativa de propor que o leitor PENSE além de reducionismos e maniqueísmos tipo ESTA é a causa, ESTE é o culpado e tudo está esclarecido, explicado.
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Cyrino (2) comentou:
14/04/2011
Tenho repetido que a vida é vária demais para caber nos livros, nas teorias e nas taxonomias bem arrumadinhas.Em outras palavras, vi naquilo que foi visto como DEFESA do criminoso uma proposta de ampliação do olhar: quem matou, é claro, foi ele, o criminoso, Wellington, o brutal assassino, mas entendi que o texto quer ir além, ou seja, Wellington matou aquelas crianças naquele dia, naquela escola, mas todos os dias em todos lugares, nas familias desestruturadas, na mídia, principalmente a TV.
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Cyrino (3) comentou:
14/04/2011
... nos partidos políticos, nas igrejas, etc...estamos matando sonhos, ideais e futuros, quando a gente não se preocupa com o cara que fura a fila do banco, que não para na faixa para o pedestre, tira proveito da ingenuidade das pessoas e de tudo que pode. Vi, ao contrário de defesa do criminoso, uma acusação a todos nós sociedade política e civil.
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Cyrino (4) comentou:
14/04/2011
Pensar o problema além do ato do criminoso não me parece elidir dele a culpa do próprio ato, mas ir além, ou seja, reconhecer sua culpa e responsabilidade e entender o que leva pessoas a cometerem tais atos. bem, mas como se diz que não é o texto que diz para o leitor, mas são os leitores que colocam suas subjetividades no texto (o autor propõe e o leitor dispõe), ganhou o exercício de pensar e da democracia de expressar. Um abraço aos amigos.
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regivalter gomes comentou:
13/04/2011
Não se justifica, mas o caminho trassado pela impressa e governates, Sergio Cabral E eduardo Paes,, e Sra, Dilma, tem culpa no cartorio sim,, pois deve ter outro doentes mentais precisando de ajuda,, isso é o preço que a população tem que pargar, para ter copa do mundo, olimpiada jogos de não sei o que..pois se tevessem dado assistencia medica, a este cidadão não estariamos jorando as dose vitimas fatai, e as demais,, isto, tb tem com a secretaria de educação, da secretaria de saude..e os profe
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Cyrino comentou:
13/04/2011
Babá eu li as ponderações e críticas ao teu texto e resolvi ler novamente, afinal eu não enxerguei na primeira leitura as referidas ponderações. Como foram algumas ponderações e críticas de pessoas que conheço e merecem minha admiração, resolvi reler para buscar melhor compreensão. Bem, reli e não vi nenhuma DEFESA do assassino como alguém chegou a falar. Reli (terceira vez) e acho que aquilo que parece defesa eu vi como uma tentativa de propor que o leitor PENSE além de reducionismos e manique
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Mariza comentou:
13/04/2011
Sem julgamentos, galera ! O que sabemos nós sobre a mente humana ? Cabe a Deus o único julgamento. O que falta é AMOR no mundo. As pessoas estão cheias de rancores ! Achei a crônica reflexiva. Parabéns ao Bessa ! Acho que ficarei fã deste site.
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Eliana Bueno Ribeiro comentou:
13/04/2011
Alo Realengo foi a melhor coisa que li sobre a tragédia. Parabéns pela pecisao exposta com tamanha delicadeza.
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Gerson Luiz (1) comentou:
13/04/2011
Parabéns pela visão ampla e abrangente. Olhar de vários ângulos nos dá outras possibilidades e mostra-nos alternativas de soluções. Quando há sangue derramado a verdade parece ser irrefutável, aconteceu com Airton Senna num "muro assassino", com Daiane num "túnel assassino", com Micke Tysson ao morder a orelha de Holifild....Quando o menino foi arrastado pelo cinto de segurança por vários bairros a comoção também foi geral e se pensou em mudar a idade da responsabilidade de 18 para 16 anos...
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Gerson Luiz (2) comentou:
13/04/2011
O professor pensador deve seguir aprofundando seu ponto de vista até que se assuma o compromisso em tratar as escolas com visão mais ampla. O carente de afeto, de amor genuíno (Welington) foi gerado em ventre carente e multiplicou sua carência. Cá estamos buscando soluções, incluindo a possibilidade de afagar a cabeça dos Welingtons por ai.No núcleo de tudo está a célula mãe: a família brasileira que já produziu um presidente: o cara, e agora um "monstro" (que cara).Fique de olho nos seus filhos
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Gerson Luiz comentou:
13/04/2011
Parabéns pela visão ampla e abrangente. Creio que olhar de vários ângulos nos dá outras possibilidades e mostra-nos outras alternativas de soluções... Quando há sangue derramado a verdade parece ser irrefutável, aconteceu com Airton Senna num "muro assassino", com Daiane num "túnel assassino", com Micke Tysson ao morder a orelha de Evander Holifild para que ele não cometesse o "cliche"... Quando o menino foi arrastado pelo cinto de segurança por vários bairros a comoção também foi geral e se p
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Saulo Prates comentou:
13/04/2011
MEU DEUS. O QUE AS PESSOAS FAZEM PARA TER UM ESPAÇO E PROVOCAR POLEMICA. O QUE O PROF(?) DISSE NÃO TEM NADA DE VERDADE. E AINDA POR CIMA PEDE ORAÇÕES PARA O ASSASSINO? COMO UM SER DESSE PODE SER PROFESOR? PROFESSOR É FORMADOR DE OPINIÕES… POR ISSO QUE A EDUCAÇÃO ESTA NO NIVEL QUE ESTÁ. PROFESSOR, O SR. ESTÁ REPROVADO… NOTA 0.
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Jorge da silva comentou:
13/04/2011
Muitas são as explicações que alguém tenta dar a essa tragédia, mas nada justifica esse absurdo. Muito boa crônica, professor Bessa.
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Maria Luiza comentou:
12/04/2011
Meu querido Mestre, Li todos os comentários e ressalto o de Wladimir Viveiro e da Ana Julia. minhas palavras seriam insignificantes mas preciso dizer: Maravilhoso teu texto. Sinto-me grata por ter estudado com você. Bendita UERJ.
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Laysa comentou:
12/04/2011
Na verdade não penso que existe perdedor e vencedor em uma escola, não classificaria o ser humano desta maneira, acredito que a escola "cria" ou melhor, ela limita e subestima a criança de tal maneira que faz com que existam dois pólos como estes. ótimo texto professor...Adorei.
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Paulo Bezerra (9) comentou:
12/04/2011
Babá, o ponto alto da crônica do Gustavo Castañon, foi quando, mesmo timidamente, reconheceu ter sido "A IDÉIA DE DEUS QUE LEVOU O WELLINGTON A MATAR E FERIR TODAS AQUELAS CRIANÇAS". No entanto, ficou apenas nessa afirmação. Dizer que foi livre a escolha do Wellington, me parece menosprezar o poder da fé religiosa numa mente vulnerável de um jovem. Porque se negar a discutir essa questão ? Será medo da "Inquisição" ?
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Marlene (1) comentou:
12/04/2011
Ninguém é 100% mau ou 100% bom. Temos as nossas fragilidades, as nossas limitações. Também fiquei comovida com a brutalidade, e, como muitas outras pessoas fiquei pensando se não poderia ter sido evitado esse derramamento de sangue desnecessário. Não pude deixar de pensar também no Wellington e nos seus sentimentos, na falta de assistência médica. Culpar agora a ele, a escola, a sua família ou quem quer que seja não vai mudar os fatos. Temos sim que rever nossos valores,
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Marlene (2) comentou:
12/04/2011
Temos que parar de orientar os filhos para se defenderem de tudo o tempo todo, de incentivar a esperteza ou o ser "melhor". Nós adultos estamos o tempo todo dando exemplos aos jovens de como não fazer a coisa certa. Criticamos, condenamos, maldizemos nossos amigos, nossa família, os desconhecidos. Delegamos aos outros o papel de mudar a sociedade e nos esquecemos de pequenos gestos humanos de carinho, de gentileza, de respeito. Atropelamos tudo, desrespeitamos idosos, deficientes.
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Marlene (3) comentou:
12/04/2011
Furamos filas, avançamos sinais de trânsito.Nos enfurecemos quando alguém nos critica e vezes apelamos para a ignorância, "fuzilamos" o outro com o olhar.Proibição de venda de armas, guardas nos portões, grades em todas portas e janelas ou qualquer outro aparato não é a solução para a violência, mas sim rever nossos valores, nossos sentimentos e perceber que temos muito a contribuir se percebermos nos outros o reflexo de nós mesmos, ou seja, uma pessoa com os mesmos deveres, os mesmos direitos.
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Marilene comentou:
12/04/2011
Ninguém é 100% mau ou 100% bom. Temos as nossas fragilidades, as nossas limitações. Também fiquei comovida com a brutalidade, e, como muitas outras pessoas fiquei pensando se não poderia ter sido evitado esse derramamento de sangue desnecessário. Não pude deixar de pensar também no Wellington e nos seus sentimentos, na falta de assistência médica. Culpar agora a ele, a escola, a sua família ou quem quer que seja não vai mudar os fatos. Temos sim que rever nossos valores, que parar de orienta
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Vinícius Camuri (1) comentou:
12/04/2011
Diante do que ocorreu, feliz foi quem não o julgou.Wellington cometeu crime, mas será nunca vimos isso antes?Não sei, talvez Candelária,ou tantas outras chacinas que assassinos decidiram nos impor.Quem poderá dizer dos milhões roubados de cofres públicos que impediram pelo menos um emprego, oprimindo assim um pai de família, tendo como consequência falecimentos por fome. Uso de eufemismo e palavras bonitas, mas minha vontade é chingá-los,usar palavras que os colocassem à altura de quem são.
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Vinícius Camuri (2) comentou:
12/04/2011
E que homem teria o poder de me julgar, se eu, na minha razão, quisesse tê-lo feito? Desta forma, gostaria de dar-lhe uma dica: não use o sofrimento alheio para fazer política, pois ao julgar os políticos citados em seus textos, corre o risco de julgar um pai ou uma mãe que, com toda razão, podem ter utilizado adjetivos não muito belos ao se referirem ao Wellington, assassino de seus filhos. Não jogue baixo, utilize sua fama e seguidores para disseminar o amor, pois é disso que estamos precisand
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
12/04/2011
EU ASSUMO AS PALAVRAS DO GRANDE SOCIÓLOGO DA USP PROF. FRANCISCO DE OLIVEIRA :" EU NÃO QUERO PERDER A CAPACIDADE DE INDIGNAR-ME. VCS NÃO PODEM PERDER A CAPACIDADE DE INDIGNAREM-SE". ELE FALOU ISSO QUANDO DA CHACINA DA CANDELÁRIA. NAQUELA ÉPOCA, MUITOS DOS QUE HOJE AQUI PROCURAM ARGUMENTOS EM MEIO AS SUAS DORES DE CONSCIÊNCIA PARA DEFERENDEREM O WELLINGTON BRADAVAM A FAVOR DAS CRIANÇAS ASSASSINADAS.
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Vinícius Camuri comentou:
12/04/2011
Prezado, diante de tudo o que ocorreu, feliz foi aquele que não o julgou. Wellington cometeu um crime, mas será mesmo que nunca vimos isso antes? Não sei, talvez Candelária, ou talvez tantas outras chacinas que assassinos decidiram impor sobre nós. E quem poderá dizer dos milhões roubados dos cofres públicos que impediram pelo menos um emprego, oprimindo assim um pai de família, tendo como consequência possíveis falecimentos por fome. Uso de eufemismo, de palavras bonitas, mas minha vontade era
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
12/04/2011
RIBAMAR, AS PESSOAS QUE DISCORDARAM DE TI AQUI, INCLUSIVE EU, O FIZERAM COM QUALIDADE. SE VC NÃO GOSTOU, PACIÊNCIA. NÃO SOMOS OBRIGADOS A DIZER AMÉM A TUDO O QUE ESCREVES E MUITO MENOS BASEAR NOSSAS CRÍTICAS NAS FONTES QUE INDICAS
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Ribamar Bessa (recado para os leitores) comentou:
12/04/2011
Pessoal, o filósofo Gustavo Castañon, de Juiz de Fora, escreveu um excelente artigo, discordando do que escrevi. Vale a pena ler. Foi publicado no blog quem tem medo da democracia. Quem ficou insatisfeito com o que escrevi, vai encontrar munição de qualidade para sua insatisfação. Quem concordou, vai gostar de ver outro ponto de vista.http://quemtemmedodademocracia.com/2011/04/12/a-sociedade-em-debate-alo-alo-realengo-outra-opiniao/
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José Seráfico (1) comentou:
12/04/2011
Meu caro Babá, Não me surpreende o seu texto, nem a lucidez de que se nutre. Concordo inteiramente com que a mão de Wellington é orientada pelos valores que a sociedade cultiva e dissemina. Discutir a qualidade dessa sociedade é que vem ao caso. Afinal, repetidores de tudo quanto ocorre na metrópole, porque iríamos nos negar a reproduzir o mais típico produto de lá, o serial killer? Wellington é, de fato, a 13ª vítima; em 14º lugar vêm os que, dentre 190 milhões, ajudam a manter a iniqüidade e a
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José Seráfico (2) comentou:
12/04/2011
Pergunte aos produtores e vendedores de armas, de câmeras fotográficas, de grades etc. o que pensam disso tudo. Se não estão com o sorriso de olreha a orelha, é simplesmente porque têm medo do flagra. Infelizmente, não há qualquer inocente, nesta e em tantas outras histórias. Será preciso lembrar que há, sim, os beneficiados com elas? Pergunte às emissoras de televisão. Ou ao Sarney e quejandos. O abraço fraterno do Seráfico
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Carlos Azevedo (1) comentou:
12/04/2011
Professor Bessa Que brilhantismo essa crônica. Tenho orgulho de ter sido seu aluno, e de ter o prazer de vê-lo pelos corredores de NOSSA UERJ, e em nossas SALAS rotineiramente abarrotadas de alunos à procura do saber, se deleitando com a vossa ministração de saberes. Infelizmente ainda aparecem complacentes e adoradores de uma BESTIALIDADE como essa de Realengo. Nem mesmo os ANIMAIS matam pelo simples fato de matar, na minha opinião não pode nem mesmo ser chamado de animal.
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Carlos Azevedo (2) comentou:
12/04/2011
Como ter compaixão diante dessa MONSTRUOSIDADE. Que DEUS tenha compaixão do ser humano. Cabe a nós, como futuros educadores, a tentar mudar o instituído, para que governantes RESPONSÁVEIS, ocupem os lugares ocupados pelos imbecís políticos ALÔ REALENGO, um fraterno abraço dos estudantes de PEDAGOGIA da UERJ
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Bruno Anderson comentou:
12/04/2011
Muito bom, professor, genial.
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Marcus Hulk comentou:
12/04/2011
Página emocionante (de verdade) do Bessa.
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Bruna G. Mota comentou:
12/04/2011
Genial professor. Obrigado!
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Murilo Azevedo comentou:
12/04/2011
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Carlos Azevedo comentou:
12/04/2011
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Carlos Azevedo comentou:
12/04/2011
Professor Bessa Que brilhantismo essa crônica. Tenho orgulho de ter sido seu aluno, e de ter o prazer de vê-lo pelos corredores de NOSSA UERJ, e em nossas SALAS rotineiramente abarrotadas de alunos a procura do saber, se deleitando com a vossa ministração de saberes. Infelismente ainda aparece complecentes e adoradores de uma BESTIALIDADE como essa de Realengo. Nem mesmo os ANIMAIS matam pelo simples fato de matar, na minha opinião não pode nem mesmo ser chamado de animal. Como ter compaixã
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José Seráfico comentou:
12/04/2011
Meu caro Babá, Não me surpreende o seu texto, nem a lucidez de que se nutre. Concordo inteiramente com que a mão de Wellington é orientada pelos valores que a sociedade cultiva e dissemina. Discutir a qualidade dessa sociedade é que vem ao caso. Afinal, repetidores de tudo quanto ocorre na metrópole, porque iríamos nos negar a reproduzir o mais típico produto de lá, o serial killer? Wellington é, de fato, a 13ª vítima; em 14º lugar vêm os que, dentre 190 milhões, ajudam a manter a iniqüidade e a
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VANIA TADROS comentou:
12/04/2011
O SHOW DE HIPOCRISIA DESTA SEMANA PARECE NÃO ACABAR. HÁ PESSOAS AQUI QUE SÓ PARA DAR IBOPE ESCREVEM COLOCANDO OS PIORES APELIDOS EM SEUS DESAFETOS E VÃO A CADA LINHA ENCONTRANDO ADJETIVOS PEJORATIVOS MAIS CRUÉIS. HOJE ESTÃO POSANDO DE BONS MOÇOS E CULPANDO OS PROFESSORES DE UMA ESCOLA QUE TUDO FAZ PARA PRODUZIR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.
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Wladimir Viveiro (1) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Brilhante a análise a conclusão tirada deste triste episódio.Crucificar a pessoa é simples, mas entender como ela chegou a isso é exercício que exige, no mínimo, coragem.Somos sim responsáveis todos nós, desde os colegas que o colocavam como alvo de brincadeira e chacota, até aqueles que ignoravam e passavam pelo indivíduo como se ele não existisse.Falta humanidade em todos nós. Não conversamos com nossos vizinhos. Não prestamos atenção nas condutas com o intuito de ajudar, mas sim de criticar.
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Wladimir Viveiro (2) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Estamos preocupados apenas com o próprio umbigo.Somos egoístas.É preciso uma desgraça pra nos dar chacoalhão e fazer que paremos pra pensar.Nos próximos dias,o assunto será a pauta de teses e especulações.Não devemos perder de vista que, apesar da importância do efeito, já que vidas foram ceifadas, é bem mais importante discutir as causas, para não ter que voltar a presenciar tão triste episódio que não apenas matou crianças, mas acabou com a vida dos que ficaram.Restam as sequelas da desgraça.
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Ana Julia (1) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Muito bom texto.O que falta na infância é educação.É o pai e a mãe ensinar aos filhos que ninguém é melhor que ninguém por ser mais bonito ou ser branco ou ter celular da moda ou ter tenis caro…ou morar numa casa maior…essas coisas pequenas mas que fazem muita importância numa escola onde as vezes uma turma se sente no direito de se juntar para comprar biscoito recheado para a menina que compra frutas por “considerá-la pobre”, quando na verdade comer frutas é mais caro e ainda por cima saudável…
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Ana Julia (2) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Coisas pequenas que fazem diferença em todo o ensino escolar e depois universitário, pois bullying, preconceito, indiferença ocorrem também nas faculdades por nome de trote ou de “diversão”…e enfim, numa universidade estão os profissionais que estarão aqui escrevendo blogs e trabalhando nestas escolas e ah…sendo políticos para dizer estas abobrinhas indiferentes que ouvimos sempre diante de fatos como este…Na vida de Wellington faltou educação, faltou amor, faltou respeito, faltou sensibilidade…
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Ana Julia (3) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Se ele era doente,faltou o olhar de um profissional, o olhar da família.E agora não adianta julgar ou condenar este homem porque isso não trará as crianças de volta às suas famílias,assim como não irá tirar a culpa daquela turma que tanto o massacrou quando criança…no mínimo devem se sentir culpados, porque esta vingança no fundo é direcionada a eles.A mensagem que fica é de reflexão para se evitar bullying e incentivar nas escolas um maior cuidado à saude psíquica dos individuos e suas famílias
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Ana Maria comentou:
11/04/2011
Enfim um texto que mostra a verdade. Parabéns!
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A A Cardoso (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Essas palavras traduzem o que meu coração sentiu. Não o perdôo pela atrocidade que fez, pela dor que causou em muitos no Brasil inteiro. Mas não o condeno, porque eu também me sinto culpado por não cuidar da minha sociedade, dos outros. Somos todos, sim, culpados.
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Manoel Otávio (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Excelente análise, professor. Ponderada, aprofundada, abrangente. Precisamos refletir e sair da mesmice emburrecedora, que nos leva ou nos deixa ao egoísmo, covardia, consumismo, atraso e intolerância..
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José (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Simplesmente brilhante colocação!! Nessa sociedade hípócrita, fútil, falsa e arrogante, o resultado não poderia ser outro que não esse que aconteceu em Realengo. Mas nunca é tarde para recomeçar, e poderiamos começar com o lema RESPEITO AO PRÓXIMO e talvez construir um mundo mais coletivo e menos individualista.
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Helena (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Excelente artigo. Há “lucidez” no fim do túnel.
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Renato (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Meu Deus voce esta totalmente equivocado sobre o que escreveu. Procure se informar antes de passar às pessoas a real historia deste ASSASSINO… Não tente justificar as coisas, criando falsas historihas. Nesta hora todos querem aparecer um pouco…Tsc, tsc, tsc
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Marcos O. Bezerra comentou:
11/04/2011
Querido Bessa, Um feixe de luz no mar de trevas que tem sido produzido pelos oportunistas e sedentos de rituais de expurgação. A cobertura da imprensa é uma vergonha. Estímulo para aqueles que querem sair do anonimato e inscrever o nome na história. Quantos outros W. não estão agora sendo eregidos? Um abraço saudoso!
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Solange Lima (1) Blog do Sarafa comentou:
11/04/2011
Caro Bessa, compartilho em muito com o que vc escreveu. Sinto muita tristeza por todas as perdas, que não foi só de vidas humanas. A escola é um dos lugares onde vivemos dias muito felizes e de onde vem as recordações mais maravilhosas. Infelizmente, não para Wellington.
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Solange Lima (2) Blog do Sarafa comentou:
11/04/2011
E gostaria muito de ver a escola onde meus filhos estudam e todas as outras trazendo à baila discussões importantes sobre esse mal que assola nossa sociedade: o PRECONCEITO. E nós, pais, em casa também… educação doméstica. Essa é para mim uma das estratégias mais inteligentes para garantir, em parte, pois não há o 100%, a segurança, seja na escola, em casa, no trabalho, etc.
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Maria José comentou:
11/04/2011
Linda cronica! É sempre bom a gente se lembrar que bandido e mocinho é coisa de filme, na vida real o buraco é bem mais embaixo. A reação em prol dessa "industria da seguranca" é assustadora... a "segurança" só vale ser gritada enquanto valor se ela for um direito de todos e não um privilégio de poucos, se não, ela é falsa.
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VANIA TADROS comentou:
11/04/2011
CRIS, VC PODE FALAR POR VC. EU NÃO SOU CULPADA DESSA LOUCURA. ESSE NEGÓCIO DE COLOCAR A CULPA EM TODA A SOCIEDADE TORNA A SITUAÇÃO EXTREMAMENTE DILÚÍDA E NÃO TEMOS A QUEM COBRAR SOLUÇÕES. EU NUNCA COLOQUEI APELIDOS NEM HUMILHEI NENHUMA CRIANÇA.
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Inês Duarte comentou:
11/04/2011
Seu artigo me induziu a reflexão e me deixou mais triste do que já me sentia. Triste pelas crianças mortas, triste por Welington, triste pelos professores, triste pelos pais, triste por nosso Brasil, triste pelo mundo e pela humanidade. O que será de nós?
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Cris Amaral (1) comentou:
11/04/2011
Querido Prof. Bessa. Ainda com pesar escrevo: Incapaz? esquizofrênico? Discriminado? Abandonado? Solitário? Fanático? Tanto são os adjetivos que mal dá pra interpretar e vir a traçar a mente de tal ser, uma vez humano. Mas a lição se é que podemos tirar de tal fato sórdido, é que algo está demasiadamente errado, e todos nós enquanto cidadãos e governo, temos uma parcela de culpa. No fato e no ato.
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Cris Amaral (2) comentou:
11/04/2011
Desde o parto deste, até a consumação de seus atos. Não desculpando aqui as mãos do atirador, mas dividindo a culpa com quem lhe pôs diretamente ou indiretamente as armas em suas mãos. E infelizmente somente num momento deste que somos capazes de refletir, em quantos Welligtons a sociedade já e ainda vai parir?!...
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Márcia Regina (1) comentou:
11/04/2011
Caríssimo Bessa, que maravilha é o dom de escrever e mais ainda poder falar em nome daqueles que nunca conseguiram sequer dar um grito pedindo Socorro. O seu texto retrata os meus questionamentos. Eu sou do tipo de pessoa prefere acreditar no Ser Humano. Sempre. Então nesse tempo todo chorei pelas vítimas e chorei também pelo Wellington. Um dia me peguei pensando: Meu Deus! Como alguém nasce, vive e morre sofrendo como ele.
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Márcia Regina (2) comentou:
11/04/2011
Pra mim o ato dele foi o único grito que ele conseguiu dar. Foi o pedido de beijo que ele nunca fez, foi o chute na menina bonita que o humilhava, foi o abraço que ele nunca deu, foi a maneira errada que ele encontrou pra dizer: eu existo, eu sou importante, eu tive sentimentos, eu sou de carne e osso. Não tem segurança que dê jeito na prisão que o desprezo produz na vida de um SER HUMANO.
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Gê comentou:
11/04/2011
Bom dia Professor,Que belo texto, concordo com o seu pensamento, quem somos nós para julgar este rapaz? Nós não fizemos nada para ajudá-lo. Peço somente a Misericórdia de Deus. Abraços!
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Alexsandra Barbosa comentou:
11/04/2011
Olá Profº! Li e achei super interessante a crônica! Confesso q ao saber do ocorrido na Escola fiquei imaginando a dor q as famílias e os alunos q ficaram estavam sentindo. A midia não tem explorado esse "outro lado da historia", acho importante divulgar e discutir o assunto. Abs!
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Ana Helena comentou:
11/04/2011
Ana Helena Salve, salve, Bessa! Eu queria muito que o mundo tivesse mais homens sensíveis como você! Bjs,
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Andreza Andrade comentou:
11/04/2011
Oi Bessa, adorei seu recado, esse é um lado da moeda que precisa ser mostrado e analisado. Caso contrário, muitos e muitos "Wellingtons" continuarão sendo "formados" nas escolas e outros episódios de "tiros em Columbine" agora na versão tupiniquim, continuarão acontecendo nas mais diversas intensidades. Que tristeza....(Bjs)"
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
11/04/2011
PAULO, SERÁ QUE TU ESTÁS PROPONDO UM CULTO ECUMENICO PARA A EXEQUIAS DO MONSTRO DE REALENGO? DEIXA ELE SE ENCONTRAR COM DEUS QUE É MISERICORDIOSO E NÃO VAI COBRAR DELE NADA QUE LHE FOSSE IMPOSSÍVEL EVITAR DEVIDO A DOENÇA.
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Dirce Mello comentou:
11/04/2011
Se for aprovado o projeto de Lei q obrigue políticos colocarem seus filhos em escola pública, possa ser q a coisa mude.
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Paulo Bezerra (8) comentou:
11/04/2011
No entanto, se Wellington era batizado e nunca renunciou ao catolicismo. Então a Igreja terá que aceitar Wellington como católico e dedicar-lhe um enterro decente, uma vez que se arrependeu de seus pecados pedindo perdão a Deus, conforme escreveu em sua carta " Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte
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Paulo Bezerra (6) comentou:
11/04/2011
Wellington era católico, por que foi batizado e nunca renunciou ao batismo. Embora, ultimamente participasse da cultos da Igreja Pentecostal do seu bairro e tivesse acesso a alguns escritos do Alcorão, seus escritos citam constantemente Jesus e Deus ao invés de Maomé e Alá. A Igreja reivindica que existem mais de 100 milhões de católicos no Brasil. Essa marca é retirada presumivelmente das certidões de batismo, embora muitos renunciem ao catolicismo e troquem de religião...
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Cris Amaral comentou:
11/04/2011
Querido Prof. Bessa. Ainda com pesar escrevo: Incapaz? esquizofrênico? Discriminado? Abandonado? Solitário? Fanático? Tanto são os adjetivos que mal dá pra interpretar e vir a traçar a mente de tal ser, uma vez humano. Mas a lição se é que podemos tirar de tal fato sórdido, é que algo está demasiadamente errado, e todos nós enquanto cidadãos e governo, temos uma parcela de culpa. No fato e no ato. Desde do parto deste, até a consumação de seus atos. Não desculpando aqui as mãos do atirador, ma
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Márcia Regina comentou:
11/04/2011
Caríssimo Bessa, que maravilha é o dom de escrever e mais ainda poder falar em nome daqueles que nunca conseguiram sequer dar um grito pedindo Socorro. O seu texto retrata os meus questionamentos. Eu sou do tipo de pessoa prefere acreditar no Ser Humano. Sempre. Então nesse tempo todo chorei pelas vítimas e chorei também pelo Wellington. Um dia me peguei pensando: Meu Deus! Como alguém nasce, vive e morre sofrendo como ele. Pra mim o ato dele foi o único grito que ele consegui dar. Foi o pedid
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Jotapeve comentou:
11/04/2011
Quem já estudou conhece muito bem o bulling, se não foi vítima foi autor ou testemunha . O que leva crianças aparentemente normais se tornarem tão cruéis com outro ser humano? Isto deveria ser uma preocupação constante dos educadores e psicólogos para que juntos consigam debelar esta patologia que assola nossas escolas. Ainda bem que a maioria dos assediados não se tornam um Wellington, mas com certeza grande parte deles frequentam consultórios psiquiátricos para tentarem se curar dos traumas.
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Paulo Bezerra (6) comentou:
11/04/2011
Na carta, Wellington pediu uma “visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna”. Isso são palavras de um psicótico ou de religioso convicto ?
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João (1) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Quando soube do massacre fiquei muito triste.Depois analisei e perguntei porque me sentia assim.Afinal de contas todos os dias tem crimes na tv:estupro de crianças, assassinatos, crianças abandonadas ainda com cordão umbilical... Seria por causa do nº de vítimas?Crianças indefesas todas as outras também eram.Por que? Me ocorreu que talvez nos sentimos impotentes por não ter um réu a quem condenar, linchar, esquartejar.Não precisa esquartejar o “assassino”, pois o sistema fez isso com ele em vida
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João (2) – blog da Amazônia comentou:
11/04/2011
Só quem passou por bullying sabe como é penoso viver com isso.Por que não me deixam em paz? Por que só comigo?Sem dizer que escolhem os tímidos, burros, gays, feios, gordos, negros, pobres, indefesos, mudos, e que timidez e mudez já podem ser o indicio de depressão, problemas psiquiatricos e no caso do Wellington todos: problemas psiquiátricos (mãe biologica moradora de rua e louca), físicos (mancava da perna), inteligencia mediana (tirava notas baixas). Vivi meu periodo escolar nos anos 70/80.
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João (3) – blog da Amazônia comentou:
11/04/2011
Tinha depressão como descobri agora que conto com 47 anos.Naquele tempo a doença era questionada, não existia medicamento.Psiquiatra era coisa de louco justamente porque como não havia remédio o paciente acabava por desenvolver o quadro, e o médico nada tinha a fazer.Talvez não tenha me tornado um wellington pq minha familia era muito grande e graças à minha mãe muito estruturada e religiosa(católica).Tive, desde cedo, noção de religiosidade, certo e errado, bom e mau.Terminei o colegial em 1981
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João (4) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
E só agora estou tentando fazer um curso superior à distancia. Quando tenho que ir à aula meu coração fica apertado. Para mim é o pior momento do dia. Comento com minha esposa este sentimento que, mesmo com tratamento psiquiátrico (+de 20 anos tomo remédios para depressão) ainda me acompanha. Sei que sou adulto, que as pessoas que estão comigo também o são, mas recentemente formaram grupos na classe para a realização de um trabalho, e como eu não tinha ido à aula naquele dia fiquei de fora.
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João (5) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Quando fiquei sabendo, me irritei e disse muitas coisas para as pessoas que não entenderam porque aquela reação. Tudo submerge do passado quando os grupos da escola sempre deixavam a mim e os mais pobres da classe de fora de tudo. Que todas as vítimas deste triste episódio possam seguir em paz
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Lúcio Flávio Pinto (1) comentou:
11/04/2011
Mais um grande artigo, caro Bessa. É uma grande perda a sua ausência da grande imprensa nacional. Um outro público muito ganharia com a sua presença. Só acrescento um complicador nas análises, que agora procuramos fazer, ainda em meio ao estupor diante desse episódio tão perturbador: dentre os 12 motos, 10 eram meninas e dois meninos; dentre os 10 feridos, há oito meninos e duas meninas. A relação, portanto, é inversa. O Wellington quis matar a todos.
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Lúcio Flávio Pinto (2) comentou:
11/04/2011
Wellington só não o conseguiu porque certamente não treinou (ao menos o suficiente) no uso dos dois revólveres. A complexidade das monstruosidades que o Brasil está sorrateiramente produzindo como subproduto de uma riqueza concentrada, que salta aos olhos, é mais desafiadora ao entendimento (e muito mais ainda ao domínio) do que parece.
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Max Pereira (1) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Parabens professor pela brilhante matéria., adorei o seu artigo. É isso mesmo que você está dizendo. Isso tudo que aconteceu foi ódio retraído por causa do “bullying”, falta de afeto, desprezo e exclusão da sociedade. É uma pena que inocentes tenham que pagar o preço com a vida, mas quando acontece a desgraça, todo mundo fica sem entender o porque.
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Max Pereira (2) Blog da Amazonia comentou:
11/04/2011
Este rapaz que fez esta atrocidade é tão vítima quanto as crianças que morreram. Enquanto os nossos políticos ficarem em Brasília roubando o nosso imposto pago por nós contribuintes, mas tragédias como esta acontecerão. E nós brasileiros somos culpados porque colocamos estes políticos canalhas do poder à custa de alguma vantagem. Acorda Brasil!!! Que esta tragédia em Realengo sirva de exemplo para que vocês votem com responsabilidade. Perdoem este rapaz, ódio retraido gera violencia.
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Conceição Campos (1) comentou:
11/04/2011
Professor, obrigada pela lucidez das suas palavras, mais uma vez. Só depois de lê-las pude chorar a minha tristeza, que estava entalada no peito, fechado pela superficialidade da cobertura jornalística e pela leviandade das declarações das autoridades. Não é hora de bravatas nem de sensacionalismos.
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Conceição Campos (2) comentou:
11/04/2011
É hora de aproveitar a dor do luto pra pensar e agir de forma decente. Pra fazer uma reflexão ampla, que nos envolva como sociedade responsável pelos desvirtuamentos a que a vida é diariamente submetida. Que, pelo menos, o estímulo ao desarmamento seja retomado por parte do estado. E, quanto à valorização da educação e da escola como lugares do sagrado, essa sim é uma guerra santa que vale a pena ser vivida.
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Eduardo Viveiros de Castro comentou:
11/04/2011
Bessa, tua crônica está maravilhosa. Obrigado. Abraço
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A A Cardoso (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Essas palavras traduzem o que meu coração sentiu. Não o perdôo pela atrocidade que fez, pela dor que causou em muitos no Brasil inteiro. Mas não o condeno, porque eu também me sinto culpado por não cuidar da minha sociedade, dos outros. Somos todos, sim, culpados.
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Wellington Moraes (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Descansa em paz, Wellington”? Uma pinóia! As vítimas desse assassino, sim, que descansem em PAZ! Ele tinha plena consciência de que estava fazendo uma coisa absolutamente errada, infame e covarde. Vocês SOCIÓLOGROS sempre arranjam uma desculpa esfarrapada para transformar o algoz em coitadinho, vítima da ‘maldita sociedade capitalista’.
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Pedro (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Que tal, Professor, dirigir sua sociologia contra os os fabricantes de armas.
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Ilse de Jesus (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Professor Bessa Freire Como sempre analisando de forma lúcida os fatos mais contundentes q passam no quotidiano da sociedade brasilieira. Parabéns !
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Laudelina da Silva (Blog da Amazonia) comentou:
11/04/2011
Nós estamos vivendo num mundo muito violento,cabe aos nossos governantes a iniciativa de assegurar a sociedade acesso a escola que é do Estado dever,porteiros,cameras,detector de metal,etc……… a final, a violência está em todos os lugares…….porque só eles tem esta segurança no Congresso………….valeu
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Maria Inez do Espirito Santo comentou:
11/04/2011
Concordo e quero compartilhar minha crônica - Onde os Adultos? - postada em meu blog "www.vasosagrados.zip.net" Abraço
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Paulo Bezerra (5) comentou:
10/04/2011
Só a fé religiosa é forte o bastante para motivar uma loucura tão completa em pessoas tão decentes, como Wellington, cujo erro foi acreditar literalmente no que dizia acreditar. Ele não foi motivado pela maldade mas, pelo que ele entendeu ser correto e fiel ao que sua religião lhe diz. Não era psicótico, mas, um idealista religioso, porque foi ensinado desde o berço a ter uma fé total e indiscutível. Porque temos tanta relutância em aceitar essa explicação ?
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Paulinha (Blog do Altino) comentou:
10/04/2011
Tristeza. Isso é falta de Deus no coração. Falta de princípios familiares...e de amor no coração.
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Lucia Respeita comentou:
10/04/2011
Excelente, genial mesmo e mexeu com a gente, pois trouxe um sentimento bonito, diferente e até de pesar pelo assassino, que diferentemente de outros casos que nos traz revolta e raiva. É... cheiro no cangote, afagos, carinhos físicos são extremamente importantes, vemos a reação até dos animais quando são acariciados, se tornam dóceis por mais brabos que sejam.A Flavinha aqui do meu lado gostou muito.Beijos
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Ana comentou:
10/04/2011
Obrigada por tuas palavras sábias, linhas preciosas que nos ajudam a refletir neste momento.
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Ana comentou:
10/04/2011
Como sempre sois uma voz dissonante. Acho que este momento é uma oportunidade para discutirmos e repensarmos os tipos de escolas e sociedade que desejamos. Até quando reproduziremos esse sistema de humilhações, insultos que destrói os indivíduos, mina a auto-estima, os sonhos e acaba com a vida?
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Paulo Bezerra (4) comentou:
10/04/2011
Fiéis dispostos a matar "infiéis" em nome de Deus existem em todas as religiões. Certos trechos de livros sagrados parecem um convite ao genocídio: Bíblia (NT) "E quando àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.(Lucas 19:27)", Torá (AT) E o senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás: não farás com elas aliança, nem terás piedade delas. (Deut. 7:2). Wellington: Réu, mas, também Vítima.
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Raissa (1) comentou:
10/04/2011
"Precisamos,todos nos brasileiros,de assistência psicológica". ADOREI! eu já estou na minha:consertando o que está "escangalhado" na cabeça. Porque estamos, todo nós, sendo escangalhados todo dia com a inversão de valores que paira sobre nós e as delicadas relações humanas. O que me chama atenção do fato ocorrido é que a comoção nacional só aparece quando uma atrocidade como essa acontece.
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Raissa (2) comentou:
10/04/2011
Imagina quanta coisa errada acontece todo os dias e ninguém se "comove" mais. Deixar merenda escolar estragada pras crianças só pra ter mais dinheiro no bolso; mensalão, dinheiro na cueca; presidente de comissão de ETICA sendo investigado por fraude e corrupção; policial que fura fila em horário de trabalho, etc, etc... etc. Esses exemplos não são tão óbvios quanto o que aconteceu em Realengo, mas é tão decadente quanto.
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Paulo Bezerra (4)) comentou:
10/04/2011
Fiéis dispostos a matar "infiéis" em nome de Deus existem em todas as religiões. Certos trechos de livros sagrados parecem um convite ao genocídio: Bíblia (NT) "E quando àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.(Lucas 19:27)", Torá (AT) E o senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás: não farás com elas aliança, nem terás piedade delas. (Deut. 7:2). Wellington: Réu, mas, também Vítima.
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Cyrino (outra vez) comentou:
10/04/2011
Quando a bala sai do cano de revólver e fere corpo inocente, já passou pelos cânones da escola, família, TV, religiões, práticas políticas e por todos os demais tubos que articulam as relações entre nós.Comecemos já campanha pelo desarmamento: desarme-se da vaidade, do ódio, da ganância, da indiferença, da arrogância e do orgulho. Análises científicas e filosóficas não são capazes de ver o banal:se as pessoas se desarmam dessas condutas não precisam de revólver, faca, metralhadora nem mísseis.
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Paulo Bezerra comentou:
10/04/2011
O “Fantástico”, da Rede Globo, divulgou, na noite deste domingo 10.04, uma nova carta, de quatro páginas, encontrada pela polícia na casa de Wellington, onde fala em morte e ressurreição e cita Mateus 10-28."Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma, temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno, tanto a alma como o corpo". O porta voz da PM-RIO Ibis Pereira afirma "ser um fanático religioso, um quadro de demência religiosa". Pior cego é aquele que não quer ver.
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Juscelino Alencar (1) comentou:
10/04/2011
Prof. Bessa, sua crônica foi verdadeira e crítica. Que Deus lhe dê muita saúde, alegria e vida longa! O educador Paulo Freire é insistente em dizer na sua obra que devemos ser críticos, que devemos questionar tudo! um simples por quê? já nos sinaliza onde encontram-se as falhas, a razão dos fatos, seja em sociedade, em familia ou com os outros... Façamos uma reflexão e constataremos que Wellington foi terrivelmente cruel ao matar tantos inocentes, crianças cheias de sonhos e alegrias...
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Juscelino Alencar (2) comentou:
10/04/2011
Não vou perguntar por quê? Mas nós, alunos, professores, cidadãos em geral, principalmente os opressores (como dizia Paulo Freire) devemos analisar nosso nível de convivência com os oprimidos, ou seja, nossa forma de convivência com os outros em sociedade; não amando somente o próximo, aquele que dá lucro ou ao belo. Que nunca rejeitemos ou sejamos indiferentes uns-com-os-outros.
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Juscelino Alencar (3) comentou:
10/04/2011
Que ajudemos os outros não somente de forma assistencialista, mas procurando dar um suporte que, de preferência, seja para toda a sua vida. Em alguns casos, uma só palavra basta - tenha amor ao próximo, nunca o esnobe; nunca se julgue superior por possuir uma cultura diferenciada ou algo mais que este. Agindo dessa forma, não precisaremos produzir mais armas, para dessa vez, fazer a segurança nas escolas do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo.
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Jorge da silva comentou:
10/04/2011
Vejo nesse jovem Wellington, a falta de tudo, pricipalmente a falta de Deus!!!
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VANIA TADROS comentou:
10/04/2011
VCS ASSISTIRAM O FANTÁSTICO? O MONSTRO PREPAROU-SE MUITO BEM, DURANTE VÁRIOS MESES, COM CUIDADOS E DETALHES. ELE PRETENDIA FUGIR, SÓ SE SUICIDOU PQ FOI ALVEJADO PELO POLICIAL E TEMEU SER PRESO. ERA COVARDE, CASO CONTRÁRIO PROCURARIA OS COLEGAS DA SUA IDADE QUE O APELIDARAM. SE VINGOU EM PEQUENOS E INOCENTES.
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Anair Weirich comentou:
10/04/2011
Deus me perdõe a praga: mas o cara deveria ter entrado era no Senado, com a casa lotada. Então teria matado culpados e não inocentes, e teria ganho o troféu dos valentes.
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Cyrino (De novo 1) comentou:
10/04/2011
Marco, dê uma olhada na minha postagem Cyrino 2, bem lá embaixo. Como você, penso que há um grau de contribuição de algumas programações de canais (abertos, sobretudo) de TV, para as formas de violências que ocorrem em nossa sociedade. Claro, e que fique bem clar, que não há uma relação linear de causa e efeito imediata (a criança viu na TV alguém um super horói matar um monte de gente e sai e mata), mas o constante e volumoso bombardeamento de imagens, mensagens explícitas ou..
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Cyrino (De novo 2) comentou:
10/04/2011
... ou veladas, associadas a violências veladas e dissimuladas, sem dúvida vão compondo um imaginário de banalização da violência. Aquele cantor sertanejo Daniel disse uma vez no programa da Xuxa (platéia infantil heim) que nunca havia lido um livro na vida. Aquela dançarina de sei lá o que era apresentadora de um programa para crianças e disse num quadro de adivinhação de palavras: "qual a letra que falta, é a letra i, e atacou i de iscola? Nem tudo que não vê não existe.
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João Crispim Victorio comentou:
10/04/2011
Que Wellington descanse em paz! Ouvi muitos comentários que a culpa é do professor, porque não toma conta direito dos seus alunos. Que absurdo! Nossa sociedade está cega, não consegue ver os monstros, que criamos aos poucos com nossas atitudes preconceituosas e excludentes.
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Italo Lomba comentou:
10/04/2011
Este, infelimente, é mais um daqueles casos em que a escola e a comunidade forma omissas. O que vamos fazer a partir de agora para que novos Wellingtons não seja mais fabricados?
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Um Ser Humano comentou:
10/04/2011
Pensar que qualquer um de nós, dependendo da nossa história de vida, somos potencialmente capazes de fazer o mesmo, dá arrepios. O ser humano é insondável.
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Vera Kauss comentou:
10/04/2011
É isso mesmo: precisamos pensar em como acabar com esse tipo de escola..
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Vânia comentou:
10/04/2011
vc mais uma vez foi iluminado pelo Espírito Santo..Com certeza, atingirás uma parcela da população que vai refletir a tragédia por outro angulo.Este artigo deveria ser distribuído nas escolas , principalmente para os professores ..Muito lindo... Valeu!!!
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Leticia comentou:
10/04/2011
Excelente a cronica, obrigada, varios alunos nossos do Fundao foram alunos da escola de realengo e ficaram bem chocados.Na quinta feira vou repassar pra eles o teu texto.
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Maria Lucia comentou:
10/04/2011
Parabéns.Texto profundo,revelador. Penso que uma grande tarefa de pais, familia e professores é preparar educandos pra suportar a agressividade, os preconceitos, o que chamam de bullying. A sociedade ocidental cristã tá se dedicando a guerras e matanças, prega o mundo da competição e do lucro como valor sublime.O que esperar se não a administração pela mídia de valores equivocados?Resta preparar as crianças a lidar com a agressividade do ambiente para que ultrapassem os embates que virão.
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comentou:
10/04/2011
Parabéns.Texto profundo,revelador. Penso que uma grande tarefa de pais, familia e professores é preparar educandos pra suportar a agressividade, os preconceitos, o que chamam de bullying. A sociedade ocidental cristã tá se dedicando a guerras e matanças, prega o mundo da competição e do lucro como valor sublime.O que esperar se não a administração pela mídia de valores equivocados?Resta preparar as crianças a lidar com a agressividade do ambiente para que ultrapassem os embates que virão.
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Urda comentou:
10/04/2011
Há muitagente comentando seu artigo. Vi comentário até de Maputo/Moçambique.
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Andrea Sales comentou:
10/04/2011
Partiram 12 estrelas carregadas de sonhos que nunca vão se realizar.Entre nós há 11 que ainda lutam para realizar os seus. Abraços de conforto aos familiares e aos arrependidos que debochavam da 13 vítima.
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Myrian comentou:
10/04/2011
Muito bem escrito e detalhado sobre um jovem com Def.mental limitrofe, sempre tratado com sacanagens pelos que pensaram ser melhores, mas daí a ser o anjo das trevas tem um caminho longo.Uma pessoa com dificuldades do porte como ele esta sendo colocado jamais saberia manejar tão bem uma arma, com destreza que ele fez.É triste o fim de crianças que tinham sonhos, é triste pras mães que abortaram dos seus sonhos.Quem levou o rapaz a ficar assim com certeza foi a falta de uma boa educação de amor e
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Camila Sobral comentou:
10/04/2011
Fantástico, como sempre! Precisamos de um "upgrade" na página do Diário para curtirmos e compartilharmos direto de lá ;)
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Renan Saldanha comentou:
10/04/2011
Depois de tudo que aconteceu, um pouco de sobriedade vale a pena. As escolas precisam de humanidade e não de armas.
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Ana Paula comentou:
10/04/2011
um pouco de lucidez nos comentários que so viam violência na tragédia.
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Luiza Helena comentou:
10/04/2011
É, meu caro mestre, nos ajude a digerir com sabedoria os acontecimentos, pois é difícil refletir com tanta besteira sendo dita por aí. Bjs.
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KellyBeatriz_Am comentou:
10/04/2011
Há o choque da tragédia em todos nós, mas há uma culpa em cada um de nós também. Foi Wellington um monstro? De onde nascem os monstros? Julgamentos nesta hora brotam com a emoção, mas há muito mais o que ser discutido a cerca deste acontecimento.
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Eu de novo comentou:
10/04/2011
Não foi publicado o comentário do"ser humano". Por que?
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Maria Lucia comentou:
10/04/2011
Parabéns pelo seu texto profundo e revelador. Fico pensando que uma das grandes tarefas de pais , familiares e professores é preparar os educandos para suportar a agressividade, os preconceitos, o que hoje chamam de bullying. A sociedade ocidental cristã está se dedicando a guerras e matanças, prega o mundo da competição e do lucro como valores sublimes. O que se pode esperar se não, cada vez mais, a administração pela mídia de valores equivocados? Assim, resta preparar as crianças para l
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Urda. comentou:
10/04/2011
Que bom, Josué. Tenho certeza de que o autor irá gostar. O texto está correndo mundo. É o mais lúcido que vi até agora.
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Josué de Souza comentou:
10/04/2011
O texto é precisamente honesto, tomei a liberdade de publicar no meu blog....um abraço Cientista Social - Mestrando em Desenvolvimento Regional - Universidade Regional de Blumenau www.josudesouza.blogspot.com
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Raul Longo (Florianopolis) comentou:
10/04/2011
Eu estava só esperando culparem o governo pela tragédia do Realengo. A mídia brasileira tentou culpar Alá. Não deu certo. Desgraçadamente na carta do Wellington a única referência religiosa foi Jesus. Para minha sorte, coincide de hoje enviarem o primeiro comentário honesto sobre o assunto. Só mesmo o Ribamar Bessa Freire para resgatar algum senso nessas horas. Taqui Pra Ti o link do blog do Ribamar, onde sempre se pode comprovar que ainda persiste alguma inteligência e dignidade no país
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Ale (1) Blog da Amazônia comentou:
10/04/2011
Gostei do seu texto. Achei realista e corajoso.Precisamos realmente de uma reflexão profunda de nossa sociedade que só quer saber da aparência fisica, malhar para ficar com corpo sarado. E em relação a saúde mental? Ela é tão importante quando a saúde física, porém a sociedade ignora, acha que porque alguém procura um psicologo ou psiquiatra é louco, é demente, é problemático. Numa sociedade problemática como a nossa seria muito natural as pessoas procurarem auxilio.
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Ale (2) Blog da Amazônia comentou:
10/04/2011
Não foi o caso de Realengo e infelizmente muitos Wellingtons estão por aí a espreita, esperando um momento para serem traídos e cometerem uma loucura, quando não atentarão contra suas próprias vidas.Nossas instituições não estão preparadas para lidar com assuntos tão complexos haja visto que os governantes investem pouco em qualidade educacional.Que Deus tenha essas crianças em seus braços e que Wellington tenha o julgamento divino de acordo com as leis de Deus.
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Tiago Moreira (1) Blog da Amazonia comentou:
10/04/2011
A opinião mais sensata e completa sobre esse trágico fato.Infelizmente o brasileiro não consegue ver o que acontece no seu bairro, cidade, estado, país, mundo. Ele apenas reage de forma imediata e emocional, levado por imagens e informações que saem da tela já ruminadas por aqueles q querem manter o poder em suas mãos.Em nenhum momento foi questionado o que levou esse rapaz a ponto extremo de matar crianças, ninguém se perguntou como um jovem com problemas mentais teve acesso a 2 armas de fogo.
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Tiago Moreira (2) Blog da Amazonia comentou:
10/04/2011
Essas crianças não foram mortas pelo revólver de um doente mental,mas pelo descaso das autoridades,a ignorância de um povo que não consegue escolher além do que quem sairá da casa de um BBB alienante,por aqueles que nada fazem para q armas entrem no país, que preferem se esconder em condomínios fechados,em carros blindados a lutarem por uma sociedade mais justa.Crianças ainda morrerão, enqto a maioria tenta personificar numa pessoa o culpado, ao invés de entender que os culpados somos nós mesmos
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Juli (1) Blog da Amazonia comentou:
10/04/2011
Eu sofri muito na escola por ser magrela, alta, me vestir mal, usar óculos fundo de garrafa.. hoje, com 29 anos, ainda sofro as consequências. Fui vítima de deboche, ganhei milhões de apelidos, passei por brincadeiras horríveis, e até hoje tenho problemas em relacionamentos e principalmente com minha auto-estima. Usei este sofrimento como motivo para provar a estes que debochavam de mim que eu era muito melhor do q eles imaginaram. E em partes consegui.
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Juli (2) Blog da Amazonia comentou:
10/04/2011
Mas até agora preciso comprar roupas pra me sentir bem,preciso convencer os outros que sou boa o suficiente,mas no fundo a voz das crianças que eram minhas colegas dizem que eu não sou.Nunca chegaria a este ponto, mas acredito que só quem passou por isso sabe o que este menino passou.E que o que aconteceu pode muito bem ser usado para mostrar as crianças as consequencias das brincadeiras deles, dar o exemplo de pq não debochar dos coleguinhas, pq esse deboche causou essa tragédia. Quantas mais?
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Eu de novo comentou:
10/04/2011
Ele não matou o gordinho porque gordo também é discriminado.
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Magali Freitas - Blog da Amazonia comentou:
10/04/2011
O ser humano está se perdendo no redemoinho das tecnologias e do consumismo.
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Alcântara (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
As escolas públicas de educação básica não oferecem duas áreas de apoio aos seus alunos: a área de psicologia e a de assistência social. Caso houvesse esses profissionais, os alunos teriam tido entrevistas, teriam feito testes, enfim, os profissionais teriam o perfil psicológico e social de cada um e poderiam encaminhar a tratamento os casos que considerassem merecedores de mais cuidadosa atenção.
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Um ser humano comentou:
10/04/2011
A primeira coisa que me veio à mente ao saber dessa trágica notícia foi: "o que poderá ter levado esse menino a cometer um ato tão grave?" Claro que as crianças vitimadas não tem nada a ver com isso. Foi muito chocante! Mas não dá pra se subestimar um ser humano revoltado, injustiçado, incompreendido, desamado... A reação quando vem, vem sempre de forma exagerada, desproporcional às causas da revolta. Alguém da área da Psicologia poderia explicar melhor. Pensar que qualquer um de nós, dependen
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Raquel Soldera Blog da Amazonia comentou:
10/04/2011
Sem dúvida, o melhor texto sobre o assunto que li até agora. Descansa em paz, Wellington.
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Teresa (Blog da Amazonia comentou:
10/04/2011
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Robert Nunes (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
Antes de tudo, parabens por esta materia que em poucas palavras descreveu com autenticidade o carater do “moço assasino” excluido pelas pessoas que o cercavam. Como um colega de escola relatou, “não deveriamos fazer com ele o que fizemos” discriminando e fazendo chacotas. Que isso sirva de exemplo, pois existem muitos Welingtons e quem os conhece, deverá mudar o quanto antes o tratamento de gozações para com eles, pois essa tragedia poderá repertir-se.
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Gilberto Castro comentou:
10/04/2011
E como sempre os politicos aparecem para se promoverem em detrimento do sofrimento das familias inlutadas. Bessa muito feliz na sua colocação que tanto governo como prefeito e autoridades não sabem o que falam...abçs,,
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Carlos (blog da Amazônia) comentou:
10/04/2011
Gosto destes ALMOFADINHAS que só aparecem depois dos FATOS!!!!!! Não produzem em nada para o BRASIL e só sabem agir na teoria!!!!!!! aí é muito fácil. Sociólogos Pedagogas, Psicólogas…bah, deveriam acabar com estás classes de almofadinhas.
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andreia (blog da Amazônia ) comentou:
10/04/2011
Desde o acontecimento é a primeira vez que vejo uma análise justa sobre o acontecimento. A tragédia tem várias motivos envolvidos e os principais não são discutidos por nossa maravilhosa mídia e sociedade. Se não acabarmos com os preconceitos QUE SEMPRE rodearam nossas crianças e jovens……outras violencias, mesmo que em menos escala, serão vivenciadas.Precisamos criar pessoas mais tolerantes as DIFERENÇAS E PROBLEMAS alheios. Porém DIFICIL……em uma sociedade onde cada vez mais A BELEZA dita regras
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Jose Roberto da Silveira Muniz ((blog da Amazônia comentou:
10/04/2011
Muito bom e preciso seu artigo. Li e vi muita coisa estes dias e o melhor e mais preciso é o seu. E como ex-aluno da Uerj fico feliz que seja alguém de lá que traga um pouco de racionalidade onde não há racionalidade.
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amorim tupy (blog da Amazônia) comentou:
10/04/2011
Em entrevista à Folha, Thiago da cruz reconheceu que não suspeitava do dano que cometeram e acrescentou chorando: “Não era para ninguém ter pago por uma coisa que nós fizemos”.É isto ai culpado é o thiago cruz e seus amigos que zombaram do rapaz O que falta nos brasileiros é coragem para dizer>VOCÊ thiago cruz é um assassino da pior especie. VOCÊ é um dos que mataram a ALMA do pobre rapaz Ja dizia Cristo : não tema que mata o corpo e sim quem mata a alma.
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Marlene Theobald (2) comentou:
10/04/2011
Todos somos responsáveis e mais porque vivemos em sociedade e mais, atire a primeira pedra aquele que nunca riu de outro ser humano pelas mais diversas situações fúteis, porque era mais fácil rir com a maioria do que defender o esquisito, diferente. Descansem em paz crianças e descanse em paz menino grande e nos perdoem a todos.
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Gregório Macedo comentou:
10/04/2011
Muito pertinente. Reproduzi este texto em minha página no Portal Luis Nassif, e em meu blog http://domacedo.blogspot.com/ .
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Fatima Nascimento comentou:
10/04/2011
O senhor sempre nos surpreende com seus textos, e desta vez não foi diferente. O texto pôde ser lido sem a interferência de nossa repúgna e tristeza, já que nos últimos dias a cada notícia sobre o assunto nos indignamos e entristecemos, sem conseguir achar uma explicação para o que aconteceu.
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Gregório Macedo comentou:
10/04/2011
Muito pertinente. Reproduzi este texto em minha página no Portal Luis Nassif, e em meu blog http://domacedo.blogspot.com/ .
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (1) comentou:
10/04/2011
Que pena dessas crianças por terem perdido a vida e por outros que irão lembrar disso para sempre e que pena dessa criança grande que no auge do desespero e loucura cometeu esse ato. E que vergonha para todos nós termos que nos conscientizar dessa forma cruel que somos todos culpados por desistirmos de seres humanos porque são diferentes, esquisitos e além de desistirmos os ferimos e colaboramos para esse final trágico.
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Marlene Theobald (2) comentou:
10/04/2011
Todos somos responsáveis e mais porque vivemos em sociedade e mais, atire a primeira pedra aquele que nunca riu de outro ser humano pelas mais diversas situações fúteis, porque era mais fácil rir com a maioria do que defender o esquisito, diferente. Descansem em paz crianças e descanse em paz menino grande e nos perdoem a todos.
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Uirá (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
Finalmente uma análise sensata do que aconteceu…depois de muito ver, ouvir e ler, consigo perceber que há pessoas que tem bom senso e analisam os acontecimentos com a profundidade e a sensibilidade que essa tragédia pede! Não há uma única causa, e não há uma única solução. Mas que, com certeza, se ele tivesse recebido outro tratamento da sociedade que hoje o torna monstro, muito provavelmente isso poderia ter sido evitado.
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Jaqueline (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
Tambem acho que precisamos muito mais de seguranças de cameras precisamos ter a intuição de quando alguem pede socorro que esta profundamente mal comoo caso desse menino que fez essa barbarie….ele foi um ser humano mas desde seu nascimento esqueceram de dizer isso pra ele……
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Barbara Vieira (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
Ótima análise. Finalmente alguém dando um ponto de vista construtivo sobre o assunto. Como ignorar que foram 13 mortos? Como ignorar que são 13 vidas e histórias diferentes? Essa sociedade que ama as novelas da vida real, vai sempre precisar de monstros… E é mais fácil construir monstros quando olhamos só a superficie do problema.
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leonda gama east (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
parabens pela forma como sua materia jornalistica nos chama a todos à responsabilidade por esta tragedia. Pena que a grande midia faça desta tragedia um espetáculo.
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Nerah (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
Corretíssima sua análise. Eu resumiria que o preconceito foi um dos maiores responsáveis por este massacre, fruto de uma sociedade hipócrita.
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Lúcio Flávio Pinto comentou:
10/04/2011
Mais um grande artigo, caro Bessa. É uma grande perda a sua ausência da grande imprensa nacional. Um outro público muito ganharia com a sua presença. Só acrescento um complicador nas análises, que agora procuramos fazer, ainda em meio ao estupor diante desse episódio tão perturbador: dentre os 12 motos, 10 eram meninas e dois meninos; dentre os 10 feridos, há oito meninos e duas meninas. A relação, portanto, é inversa. O Wellington quis matar a todos. Só não o conseguiu porque certamente não tre
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luiz comentou:
10/04/2011
Senti muita tristeza, chorei, não consegui alar sobre o assunto com as pessoas, sempre que ia comentar a tristeza crescia e não falava. Educar para colher frutos, sempre faleii parqa os meus filhos repararem nos colegas que tem dificuldades para acolher e apoiar estas crianças. Liguei para o meu filho de treze e rerforçei esta conduta, solicdariedade e amor ao próximo. Muito interessante, bom a bessa.
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Cyrino comentou:
10/04/2011
Marco (Blog da Amazônia) dê uma olhada na minha postagem Cyrino 2, bem lá embaixo. Como você, penso que há um grau de contribuição de algumas programações de canais (abertos, sobretudo) de TV, para as formas de violências que ocorrem em nossa sociedade. Claro, e que fique bem clar, que não há uma relação linear de causa e efeito imediata (a criança viu na TV alguém um super horói matar um monte de gente e sai e mata), mas o constante e volumoso bombardeamento de imagens, mensagens explícitas ou
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Bessa Júnior comentou:
10/04/2011
Infelizmente a própria sociedade cria estes monstros...
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Carlos Coelho comentou:
10/04/2011
Felicitações pela sua bela e lúcida crônica. Todos os comentários dos leitores tem um fundo de verdade e, ao mesmo tempo, são peças de um quebra-cabeça sobre a violência vigente no País. A propósito, quero destacar o circo armado pelas emissoras de TV disputando a audiência com a participação de psiquiatras tentando explicar o ocorrido, o da Globo por exemplo, com um ar de doido varrido.
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Juscelino Alencar comentou:
10/04/2011
Prof. Bessa, sua crônica foi verdadeira e crítica. Que Deus lhe dê muita saúde, alegria e vida longa! O educador Paulo Freire é insistente em dizer na sua obra que devemos ser críticos, que devemos questionar tudo! um simples por quê? já nos sinaliza onde encontram-se as falhas, a razão dos fatos, seja em sociedade, em fámilia ou com os outros... Façamos uma reflexão e constataremos que Wellington foi terrivelmente cruel ao matar tantos inocentes, crianças cheias de sonhos e alegrias... N
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VANIA TADROS comentou:
10/04/2011
SOU MÃE, TIA, AVÓ. MEU CORAÇÃO ESTÁ SANGRANDO SOLIDÁRIA COM OS PAIS E AVÓS DAS CRIANÇAS LINDAS QUE MORRERAM, ISTO É UM HORROR. NÃO CONSIGO ARRANJAR DESCULPAS PARA ESSE MOnSTRO. CONSIDERO ATÉ IRRESPONSABILIDADE TECER COMENTÁRIOS JUSTIFICATIVOS PARA O COMPORTAMENTO DO WILLINGTON CORRENDO O RISCO DE ESTIMULAR OUTRAS AÇÕES COMO ESTAS. FOI ASSIM COM A DEFESA DA MACONHA E OLHA NO QUE DEU.....
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Marco (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
Mas interessante é que NINGUÈM menciona a influência da TV na deformação destes monstros; pq será??
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Lucia (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
O fato de ele ter dito a uma menino ” Não vou fazer nada com você, gordinho”.. conota bem o quanto o chamado “bullying” marcou a vida deste garoto.Não precisamos de detectores de metais nas escolas. Precisamos de EDUCAÇÃO, de bons professores, bem remunerados, de salas de aula mais vazias, onde o profissional possa OLHAR para cada aluno INDIVIDUALMENTE, e não serem apenas um numero.
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Master (Blog da Amazonia) comentou:
10/04/2011
Responsabilidade social também reside no fato de punir para evitar muitas outras coisas. Deveriam esquartejá-lo e pendurar cada pedaço em um poste, assim fica de exemplo aos pretentendes a terroristas no futuro.
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Conceição Campos comentou:
10/04/2011
Professor, obrigada pela lucidez das suas palavras, mais uma vez. Só depois de lê-las pude chorar a minha tristeza, que estava entalada no peito, fechado pela superficialidade da cobertura jornalística e pela leviandade das declarações das autoridades. Não é hora de bravatas nem de sensacionalismos. É hora de aproveitar a dor do luto pra pensar e agir de forma decente. Pra fazer uma reflexão ampla, que nos envolva como sociedade responsável pelos desvirtuamentos a que a vida é diarimente submeti
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lucinha comentou:
10/04/2011
égua Babá, meu comentário foi cortado, eu esquecí de falar com a Malu como se envia, pos acho que dei enter antes de concluir, será?
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Armindo Rocha comentou:
10/04/2011
Foi o melhor que li sobre o ocorrido em Realengo. Li no Globo hoje domingo a declaração do irmão de Wellington: "Ele lidava mansamente com as pessoas. Quase não cumprimentava as pessoas, mas quando falava era com educação, sem agressividade. Vivia trancado no mundo dele, do computador dele. Ninguém espera essa atrocidade"
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Priscila comentou:
10/04/2011
Essa é também pra gente pensar!
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Dulce comentou:
10/04/2011
Não é preciso ir longe..em muitas escolas públicas daqui da cidade, alunos revidam apelidos e comentários ofensivos no "te pego lá fora". Quem conhece a realidade sabe disso.
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Ricardina comentou:
10/04/2011
Conviver com o diferente! O Reitor da UEA – Universidade do Estado do Amazonas decretou e benzeu no ritual do Forum de Ensino Superior Indígena: LICENCIATURA PARA ÍNDIO, PEDAGOGIA PARA OS BRANCOS. PEDAGOGIA INTERCULTURAL PARA ÍNDIOS É ILEGAL. SEPAROU ÍNDIOS DE NÃO ÍNDIOS E ASSASSINOU (ASSINOU) EMBAIXO A SENTENÇA. DEPOIS NÃO SABEM DE ONDE WELLINGTON SAIU?
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Alessandra Marques comentou:
10/04/2011
Crônica inteligente e triste. Descutiu-se várias medidas, mas escolas, pais e especialistas não colocaram o dedo na ferida: encarar as ofensas e agressões que ocorrem nas salas de aula e perpetuam-se no dia-a-dia. Enquanto isso os tais especilistas ficam a reforçar visões preconceituosas: muito tímido, preferia os animais a gente, calado, até o islamismo entrou na história! Só me resta lamentar por todos.
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Benedito Carvalho (1) comentou:
10/04/2011
Quando comentaste sobre a impossibilidade de compreender o ato do rapaz levando em conta um único fator lembrei que a UFAM, uma semana antes do ocorrido, depois de uma festa da rapaziada onde ocorreu algum vandalismo, resolveu entrar na onda mandando instalar câmara em muitas de suas dependências; pelos corredores, restaurantes. Será que vão colocar dentro das salas de aula?
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Benedito Carvalho (2) comentou:
10/04/2011
Ninguém perguntou se isso, dentro da maior instituição universitária do Estado (onde estudaste) com essa decisão não está cometendo um ato de violência. Afinal transformar o espaço universitário num big-brother vai diminuir a violência na instituição? O panóptico foucaultiano é engolido pela comunidade acadêmica. Só falta a catraca eletrônica, como são adotadas em faculdades particulares daqui e de todo Brasil. Bem vindo ao mundo real, como dizia Zizec.
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francisco miguel de moura comentou:
10/04/2011
Que o nosso país está totalmente submetido ao mais profundo escuro moral, mental, intelectual e humano, já sabemos: O que não se sabe é como sair dessa. Que todos comecem agora, cada por si, amanhã, nas reuniões, comícios ou igrejas (sermões), escolas ou fábricas, continuem para que tragédias como esta não continuem acontecendo, não vire moda. Entretanto, nem toda a crueldade do matador, no Colégio de Realengo, provém da sociedade também, se sabe, por mais cruel que ela seja ou esteja. Uns nas
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Larissa comentou:
07/05/2023
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Giane Lessa comentou:
10/04/2011
Vc lava a alma... eu tinha ouvido coisas do tipo:Tiros de Columbine aqui na nossa porta, que horror. Que Columbine que nada. Como você diz, toda a sociedade está doente, precisa de terapia. Muita violência simbólica é feita a cada dia por todos nós, nas instituições, nas escolas, nas ruas. Lembro o filme "Fale com ela" de Almodóvar. Quantos profissionais, pais, médicos, professores nem olham para seus alunos, filhos, pacientes.Precisamos de mais humanidade e menos conhecimento: falemos com eles.
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Eduardo comentou:
10/04/2011
Precisamos tirar o dedo e por bálsamo nesta ferida.
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Juliana comentou:
10/04/2011
Realmente temos todos que refletirmos como estão sendo tratadas nossas crianças,tanto seja na escola ,em casa e/ou nas ruas.Eu como professora tenho pensado muito nisso,em o que se pode ser feito para que essa situação de tão grande sofrimento ,não repita. puzzle games, seo services
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lucinha comentou:
10/04/2011
Na minha visão dos fatos, o motivo do crime não foi vingança, influência da internet, nada disso, mas sim FALTA DE AMOR! Olho para a carinha dele e meu sentimento é de uma imensa pena, mesmo. Isto não invalida, nem de longe, a dor que os familares das vítimas estão sentindo. Mas, este menino já nasceu sem amor, e perdeu cedo os pais adotivos, que devem ter sido os únicos que lhe deram algum tipo de amor. Ele não era um pobretão, tinha seu teto, seu computador, alguns bens materiais que talvez
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Gleice Mattos comentou:
10/04/2011
Com a voz embargada e com muita tristeza: Sem palavras!
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Juliana Linhares comentou:
10/04/2011
Muito bom este texto prof. Bessa. História totalmente chocante, um ponto de partida muito extenso para se pensar no que vem acontecendo nas escolas, e como a sociedade e os políticos reagem diante de uma situação dessa. Parabéns pela crônica.
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benedito carvalho comentou:
10/04/2011
Quando comentaste sobre a impossibilidade de compreender o ato do rapaz levando em conta um única fator lembrei que a UFAM, uma semana antes do ocorrido, depois de uma festa da rapaziada onde ocorreu algum vandalismo, resolveu entrar na onda mandando instalar câmara em muitas de suas dependências; pelos corredores, restaurantes. Será que vão colocar dentro das salas de aula? Ninguém perguntou se isso, dentro da maior iinstituição universitária do Estado (onde estudaste) com essa decisão não está
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Giane comentou:
10/04/2011
Bessa, você lava a alma... eu tinha ouvido coisas do tipo: "Tiros de Columbine aqui na nossa porta, qu ehorror".. Que tiros de Columbine que nada. Como você diz, toda a sociedade está doente, precisa de terapia. Muita violência simbólica é feita a cada dia por todos nós, nas instituições, nas escolas, nas ruas. Lembro-me do filme "Fale com ela" de Almodóvar. Quantos profisisonais, pais, médicos, professores nem olham para seus alunos, filhos, pacientes... Precisamos de mais humanidade e menos co
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comentou:
10/04/2011
Conviver com o diferente! O Reitor da UEA decretou e benzeu no ritual do Forum de Ensino Superior Indígena: LICENCIATURA PARA ÍNDIO, PEDAGOGIA PARA OS BRANCOS. PEDAGOGIA INTERCULTURAL PARA ÍNDIOS É ILEGAL. SEPAROU ÍNDIOS DE NÃO ÍNDIOS E ASSASSINOU (ASSINOU) EMBAIXO A SENTENÇA. DEPOIS NÃO SABEM DE ONDE WELLINGTON SAIU?
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Urda comentou:
10/04/2011
Belíssimo! Fascinante. Parabéns, Urda.
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Cyrino (4) comentou:
10/04/2011
Tudo isso que aqui não foi posto na mesa não é causa nem solução pontual, mas integra um processo mais complexo de fatores que incluem educação e cultura, no sentido de internalização de costumes, crenças,valores... aí é preciso que todos nós nos desarmemos, não apenas dos revólveres (que não nos protege de bandidos), mas sobretudo que nos desarmemos da pretensão da verdade, da vaidade pessoal, dos interesses políticos e partidários, das verdades religiosas e ideológicas.. valeu Babá.
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Cyrino (3) comentou:
10/04/2011
Quando a violência chega no cano do revolver,faca, estupro de pai contra filha etc...é porque já passou por esses canais: TV, escola, familia desetruturada, vaidades pessoais, etc...Poucas pessoas enxergam no ato de furar fila um ATO DE VIOLÊNCIA , estacionar na vaga reservada a deficiente, etc., o tiro da metralhadora passa por esses atos banais. As soluções mirabolantes continuam ocultando os atos mais singelos das relações humanas. Falar de amor hoje é piegas, poesia é ridículo, devaneios...
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Cyrino 3 comentou:
10/04/2011
Quando a violência chega no cano do revolver 38 ou na ponta das facas, nos estupros de pais contra filhas biológicas, etc...é porque já passou por esses canais, canal de TV, canal da escola, canal da familia desetruturada, das vaidades pessoais, etc... Poucas pessoas enxergam no ato de furar uma fila na cantina ou no banco um ATO DE VIOLÊNCIA , estacionar na vaga reservada a deficiente, etc., e o tiro da metralhadora passa por esses atos banais, triviais. As soluções cientificamente mirabolante
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Paulo Bezerra (2) comentou:
10/04/2011
Wellington agiu barbaramente acreditando que seria perdoado e que seria acordado por Jesus, após sua morte. O motivo que levou a cometer essa atrocidade, só Deus e a polícia sabem, mas, será que há interesse em revelar a verdade ? Não, Tachá-lo de psicopata é mais cômodo. Ou quem sabe, colocar a culpa na "maldita" da internet, haja visto que o "meliante" destruiu a arma do crime (tocou fogo no seu computador) . Alô, Alô, Realengo, Minhas sinceras condolências e aquele abraço.
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Paulo Bezerra comentou:
10/04/2011
Wellington não era psicopata e nem quis vingar-se de bullyng. Apenas era muito religioso. Perigosamente religioso. A sua carta diz tudo. Não queria ser tocado por impuros. Por que se acreditava puro. Sempre agiu de acordo com os princípios cristãos. Se tivesse morrido de bala perdida, quem sabe, talvez merecesse ser enterrado ao lado de sua mãe, como assim o desejou e fosse mais compreendido por nós.
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Cyrino 2 comentou:
10/04/2011
O caso parece que recomenda que olhemos a violência no sentido mais global: desarmamento (tramita no Congresso nacional vários projetos de lei sobre desarmamento e muitos - pasmem- propondo afrouxar ainda mais as normas vigentes. A escola está dando conta da violência muda e surda das variados formas de bulllyng? O grau de influência da mídia, pricipalmente dos programas violentos da TV nas crianças e nos adolescentes, violência não só de ações explícitas, mas as veladas das relações pessoais e
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Cyrino 1 comentou:
10/04/2011
Babá, acho que tua crônica disse muito bem o que é possível ser dito até agora. Qualquer pretensa análise que aponte "a causa" e "a solução" será leviana, reducionista, emocional, etc... será preciso curtir o luto, o susto, a perplexidade e depois reunir os olhares, pontos de vista, buscar elementos etc... mas algumas coisas já podem ser colocadas sobre a mesa como aspectos para serem pensados, ainda que de modo genérico.
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Larissa comentou:
07/05/2023
era tímido. fechado. um pouco calado. palavras. retriuido . não falar com ninguém. era perctivel. adeus . Wellington. deceia .
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Ana Paula Caldeira Souto Maior comentou:
10/04/2011
Sempre lúcido Bessa. Hoje, tristemente lúcido.
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