CRÔNICAS

Niemeyer no sonho erótico de Darcy

Em: 09 de Dezembro de 2012 Visualizações: 47602
Niemeyer no sonho erótico de Darcy

As imagens do enterro de Oscar Niemeyer (1907-2012), nesta sexta feira, me fizeram lembrar um sonho erótico, quase pornográfico, que teve Darcy Ribeiro com o arquiteto. As feministas poderão identificar traços machistas, mas Darcy contava com muito respeito ao corpo feminino.  Ele sonhou que o governo brasileiro nomeava a ambos para missão de alto nível na África: selecionar mulheres que queriam migrar para o Brasil. Milhões de belas candidatas negras faziam filas intermináveis que se estendiam por todo o litoral africano, de onde olhavam o Brasil. Como escolhê-las? Os dois examinadores inventaram um teste que era pimba na gorduchinha: o "teste do cheiro".

Mas antes de contar como foi aplicado o tal teste, convém contextualizar o sonho. Darcy passara por Manaus, em 1978, para ministrar um curso organizado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Avisei seu amigo, o poeta Thiago de Mello, que me perguntou:

- Onde ele está hospedado?

- Acho que na Casa Jordão.Era lá, nessa casa de retiro dos Salesianos, no bairro do Aleixo, que acontecia o curso e era lá que estavam alojados todos os participantes. Thiago quis saber se, entre eles, havia mulheres. Diante da resposta negativa, afirmou categoricamente:

- Então Darcy não fica lá. Ele jamais dorme em recinto onde só tem homem. Jamais! Tem que ter mulher debaixo do mesmo teto. Pode ser apenas uma única mulher, jovem ou velha, bonita ou feia, pode até ser freira e se alojar em quarto separado, mas sem sentir cheiro de mulher, no ar, ele não dorme. Não dorme! 

A Casa Jordão, com odor de santidade, estava ocupada exclusivamente por homens. Por isso, de lá se pirulitou Darcy, pecador confesso. Consegui localizá-lo bem longe dali, no Hotel Flamboyant, na Av. Eduardo Ribeiro, onde, enfim, se hospedara. Com Thiago, fomos lá convidá-lo para um show que o poeta dava no Teatro Amazonas em parceria com o cantor Sérgio Ricardo. Foi quando Darcy nos contou que estava esgotado, pois passara a noite toda labutando em árdua missão na África.

Cheio de mundo

Foi na África que pensei quando vi na tv imagens dos dois velórios: o de Brasília, na quinta-feira, e o do Rio, na sexta, porque em ambos havia filas com milhares de pessoas, autoridades, funcionários, estudantes e gente humilde do povo. Cadetes carregavam pela rampa do Palácio do Planalto "un cadáver lleno de mundo", como no poema de Vallejo. Os jornais entrevistam um pedreiro, uma doméstica, uma cobradora de ônibus, um eletricista, vindos de longe, endomingados, enfatiotados, que acenavam com lenços, alguns chorando na despedida ao construtor de Brasília.

No velório do Palácio da Cidade, no Rio, dois padres, um rabino e um pastor luterano oficiaram cerimônia ecumênica rezando pelo arquiteto que, embora ateu convicto, havia projetado igreja, mesquita, templos e casas de reza, com admiração e respeito por aqueles que têm fé e professam algum tipo de religião. "Niemeyer ajudou a entender o significado da passagem bíblica que diz: a fé remove montanhas" - falou o pastor Mozart Noronha.

É que Niemeyer acreditava, como comunista suprapolítico, na igualdade, na justiça e na solidariedade entre os homens. Lutou a vida toda por isso. E se o teólogo Leonardo Boff tiver razão, se Deus significa "entusiasmo" na derivação da palavra grega, então Niemeyer foi um ateu ébrio de Deus. No velório, até comunistas rezaram. A mulher de Luis Carlos Prestes estava lá, com uma bandeira vermelha, cantando o hino da Internacional Socialista.

- Niemeyer foi inabalavelmente comunista por mais de seis décadas - escreveu Jacob Gorender.

Na entrevista dada a um jornal, Maria Elisa Costa, filha de Lúcio Costa, conta que quando tinha três anos de idade, Niemeyer costumava brincar com ela toda vez que a encontrava dizendo: "Você é comunis..." E ela completava: "Tá".

- Eu muito me envergonharia se fosse um homem rico - declarou Niemeyer, que poderia ter acumulado bastante grana se a isso se dedicasse. Viveu sempre honestamente do seu trabalho. Deu-se o prazer de fazer vários projetos sem nada cobrar, como a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto, na Vila da Penha, mantida pelo pedreiro Evando dos Santos ou a passarela projetada na comunidade da Rocinha, entre tantos outros. Chegou a doar um apartamento a Prestes. Depois do golpe militar de 64 foi interrogado num Inquérito Policial Militar (IPM) por um general, que queria saber como havia constituído seu razoável patrimônio.

- Dando o fiofó, general - teria respondido, irreverente, o arquiteto, que já era internacionalmente conhecido e requisitado no mundo todo por clientes públicos e privados. Uma resposta à altura da pergunta.

Poeta da Curva

Jornais internacionais deram amplo destaque à morte de Niemeyer. Desde o Granma, de Cuba, que exaltou sua "paixão pelos humildes", até o New York Times, que dedicou uma página inteira ao "poeta da curva",  responsável pela identidade do Brasil moderno, passando pelo Le Monde que o chamou de "arquiteto da sensualidade". Mas Niemeyer não estava nem aí, como havia já afirmado em entrevista:

- O sujeito que pensa que é importante, para mim, é um débil mental. O homem está num planeta pequenininho, no fim da galáxia, longe de tudo. Isso dá uma ideia da precariedade do ser humano, que é um fodido. Nasce, morre, como outro bicho qualquer, por isso mesmo deve ser mais modesto, ver a vida com paciência, sabendo que estamos no mesmo barco.

Resposta semelhante deu quando completou cem anos e um jornalista pediu que comentasse frase de Darcy Ribeiro para quem no ano 3.000 Caxias, Marechal Deodoro, Pelé, Gonçalves Dias - toda essa gente estaria esquecida e que o único brasileiro lembrado seria ele, Niemeyer.

- Quem garante que no ano 3.000 ainda existirá Brasil e brasileiros? Quem nos assegura que a espécie humana ainda existirá?

No Cemitério São João Batista, a Banda de Ipanema atacou "Cidade Maravilhosa" e "Carinhoso", de Pixinguinha, que - eu pensei - cairiam muito bem se tivesse tocado também na hora do "teste do cheiro", cuja aplicação prescindiu, infelizmente, de fundo musical. É que Darcy esquecera de convidar para o seu sonho os integrantes da Banda, que no enterro vestiam camisetas, onde estavam impressos desenhos com os traços inconfundíveis de Niemeyer e uma frase dele:

- De curvas é feito todo o universo.

Essas curvas que o mundo inteiro admirou. No bairro de Aparecida, em Manaus, nos anos 1960, atuava um "arquiteto descalço", autodidata, sem diploma, que sequer havia concluído o curso primário no Grupo Escolar Cônego Azevedo. Talentoso, grande desenhista, Edilson, filho da dona Pequenina, mais conhecido como Gaguinho, era contratado para desenhar e projetar as reformas das casas do bairro e adjacências. Foi aí que se apropriou das colunas do Alvorada, presentes em quase tudo que fazia. Era o Niemeyer chegando nos mais longínquos rincões da pátria. 

Uma das melhores sínteses do conjunto da obra de Oscar Niemeyer foi feita pelo jornalista Leonel Kaz, que trabalhou com Darcy Ribeiro:

- A arquitetura é o lugar para deixar a nuvem entrar, como no prédio do Ministério da Educação, é o lugar para o mar mergulhar na gente como das janelas do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. A beleza dos traços do arquiteto era leve porque não eram os traços do homem, mas das curvas sinuosas de pedra, ondas do mar, pássaros e lagartos. Ele se apropriou, como homem, do que não era humano exatamente para nos tornar mais humanos.

Teste do cheiro  

O próprio Niemeyer, em declarações anteriores em que defendia as curvas, oferecera motivos para que ficasse conhecido entre os franceses como "o arquiteto da sensualidade":

- Não é a linha reta que me atrai, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual que encontro nas montanhas, no curso sinuoso dos rios, nas nuvens, no corpo da mulher bonita.

Mulheres bonitas, deslumbrantes, sensuais, cheias de curvas, calipígias, bundas empinadas, peitos ondulados era o que não faltava no sonho que Darcy nos havia contado, no qual Niemeyer foi protagonista. Elas queriam entrar no Brasil, mas tinham de passar por um grande portão na frente do qual estavam os dois futuros construtores do Sambódromo, que eram as sentinelas que detinham a chave para abri-lo.

Duas filas gigantescas de mulheres africanas, totalmente nuas, esperavam para entrar, mas só podiam fazê-lo se aprovadas no "teste do cheiro". As filas avançavam lentamente, primeiro eram examinadas por Darcy e, depois por Niemeyer, que passavam suavemente a mão no sexo de cada uma delas, alisavam, faziam carinho e, em seguida, cheiravam a própria mão, quando então avaliavam:

- Essa pode passar! A seguinte.

Foram milhões de mulheres. Darcy, com seu riso moleque, disse que nenhuma delas foi reprovada. Todas entraram no Brasil. É por isso que o nosso país é tão rico e diversificado. Alguns anos depois, Darcy iria construir com Niemeyer o sambódromo, templo da carnavália. O sonho havia sido tão real que ele, mostrando as mãos ao Thiago, jurava que estavam ainda impregnadas daquele perfume  afrodisíaco coletado in loco.

- O que conta não é a arquitetura, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar - dizia Oscar Niemeyer, já fora do sonho do Darcy, injetando esperanças na arquitetura deste Brasil que ele, mais do que ninguém, ajudou a construir, o que acirrou em todos nós o orgulho da brasilidade. O Brasil já é bonito por natureza. Niemeyer criou beleza nos espaços onde a mão do homem se intrometeu. Merece descansar em paz!

 P.S. - A foto é de autoria do cineasta amazonense Aurelio Michilles e foi tirada em Cunha (SP)

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39 Comentário(s)

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Malu Alves Ferreira (via FB) comentou:
05/12/2017
Nem sonhar as feministas radicais permitem. oh! Lítio?melhor maconha mesmo...
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Mary Sontag (via FB) comentou:
05/12/2017
O RACISMO ESCRAVOCRATA DO PROFESSOR JOSÉ BESSA Querido professor, Estranho este seu texto com uma apologia subliminar ao machismo escravocrata... E também faz insinuações caluniosas e muito graves contra o Darcy... Seleção de imigrantes negras africanas feita com apalpadas na vagina? Este sonho revela um machismo patriarcal e escravocrata ou do Darcy ou do senhor, que o inventou para difamar o antropólogo ... E ainda se rejubila e acha engraçado este assédio racista. Professor Bessa, Professor, gostaria de manter o respeito pelo senhor, mas como pode rir de manifesto sonho de um racismo escravocrata? Querido, por favor, recomponha-se... tenha humildade antes que o movimento de afrodescendentes o interpele judicialmente. O senhor já leu a interpretação freudiana dos sonhos? Depois se aborrece quando o consideramos que seus textos revelam sua bipolaridade : Se põe contra o racismo , mas inventa um sonho machista escravocrata para Darcy Ribeiro e ainda ri... Lítio , professor... Lítio, professor. É o remédio para sua bipolaridade!
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Das Dores Fiuza comentou:
25/10/2022
Professor, não se impressione., Mary Sontag não existe, é fake, nós já descobrimos que a personagem foi criada por alguém aqui da nossa terrinha de Manaus, que cria perfis no facebook para se autoelogiar e criticar quem escreve melhor do que ele. Todos nós aqui sabemos quem é, ele está doente. Resemos por ele
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Maria Helena comentou:
30/12/2012
Puxa! belíssimo escrito. Chorei e me alegrei. Adorei tudo e me tocou muito: "Deu-se o prazer de fazer vários projetos sem nada cobrar..." Feliz quem pdoe gozar desse prazer, não? Bjs.
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ilton jornada comentou:
17/12/2012
A resposta ao general é própria de quem alia coragem ao humor! No MAC de Niterói entramos no mar ou o mar entra na gente. Quando fui pela primeira vez mareei! O movimento das ondas, visto dali, deu-me a sensação de estar em um navio. Arquitetura é isto: despertar sensações. Que maravilhosa sensação experimentou Darcy no exame aduaneiro! Ilton Jornada
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Thiago de Mello comentou:
17/12/2012
Já passou de primeira,/ ao sabor de costumeira,/ não para ser promovida / a de primeiríssima água / a qualidade da tua arte / literária. A do Darcy com o Oscar e a do Bodó com a Pirahyba levam todos os pelos da mais bela égua. Não me mandaste a tua primeira crônica com o que te dei da Dorsemira nem eu te enviei as anotações milagrosamente nítidas nos seus pormenores, de cores, cheiros, brilhos, palavras e gestos, da nossa despedida no barco que partia para Urucará - que me surgiram das funduras das minha memória numa madrugada do Andirá. Vamos nos cumprir. Teu leitor feliz. Thiago
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Jô freitas comentou:
17/12/2012
O que posso dizer de mais uma crônica espetacular? Falar ou opinar sobre elas para mim é quase impossivel pois sou gente que gosta de ler mas com pouca instrução para expressar a minha admiração por cada crônica que recebo. Obrigada Ribamar Bessa por mais esta crônica maravilhosa. Bom dia.
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Alexandre Goulart comentou:
14/12/2012
Sensacional homenagem ao nosso querido comunista! Abraços,
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Helena Lucca comentou:
12/12/2012
Parabéns, professor! Belíssima homenagem a Niemeyer!
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Geraldinho comentou:
10/12/2012
O responsável pelo escritório de Niemeyer, Carlos Lemos, em artigo na Ilustrissima da Folha de São Paulo (9/12/2012) contou que um dia, diante de um hotel na avenida Ipiranga, ele elogiou a gravata de Niemeyer que, imediatamente, tirou-a do pescoço e deu-lhe de presente. "Sempre delicado, com inesperados agrados". Segundo Carlos Lemos, Niemeyer "foi a única pessoa que vimos distraidamente rasgar dinheiro. Não só enrolou apertado o cheque como torceu o canudo, formando uma espiral que esticava e encolhia, puxando-a". Vale a pena conferir na Folha.
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Darci Secchi comentou:
10/12/2012
Que maravilha; que delícia de cheiro, digo, de texto... Abç
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moema comentou:
09/12/2012
Demais Bessa! Muito bom o texto! Contato de moema
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SERGIO SOUTO comentou:
09/12/2012
BOM BAGARAIO CARO BABÁ BESSA!! ABRAÇOVISK!! Contato de SERGIO SOUTO
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Fabiana (Blog Lima Coelho) comentou:
09/12/2012
Linda Linda, linda, linda, até demais da conta
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Joice Carvalho (Blog Lima Coelho) comentou:
09/12/2012
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Joice Carvalho (Blog Lima Coelho) comentou:
09/12/2012
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Gracinha (Blog Lima Coelho) comentou:
09/12/2012
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william porto (Blog Lima Coelho) comentou:
09/12/2012
_____________________________________ Mestre Bessa, ia escrever sobre essa parada do general, mas fiquei meio constrangido. Você lavou minha alma. Acho que se não sucedeu devia ter sucedido, eu acredito. Parabéns Mestre Bessa, você é meu mestre.
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Lourdes Café (Blog Lima Coelho)___ comentou:
09/12/2012
ahahahahaha adorei. Muito de deboche e do cotidiano de um homem engraçado como Darcy
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Ulisses (Blog Lima Coelho) comentou:
09/12/2012
Matou a pau com a resposta de Niemeyer ao general
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Socorro Calháu comentou:
09/12/2012
Genial!! Como todos os textos do Bessa!!! Parabéns!!
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Eneida comentou:
09/12/2012
Adorei.! Só mesmo vc, querido Bessa, para com toda a sensibilidade, falar de Niemeyer junto com Darcy Ribeiro. É muito bom! Mostra que o Brasil tem potencial pois teve essas duas maravilhosas personalidades atuando intensamente. Um abraço, querido Bessa. Eneida Contato de Eneida
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Roberto Zwetsch comentou:
09/12/2012
Bessa, amigo feliz, Darcy e Niemeyer são geniais porque radicalmente humanos, sem firulas bestas, diretos e frescos na simplicidade de viver, de criar, de se relacionar. Não são santos (quem o é?), mas são perfeitos na sua amorosidade e opção pela justiça para este país e para os pobres do mundo. São companheiros que dignificam o Brasil diante do mundo, mas principalmente diante de nós mesmos. Estaremos à altura de suas memórias? Vamos continuar plantando esperança e urgência pelas transformações. Abraço fraterno Roberto Zwetsch - Faculdades EST Contato de Roberto Zwetsch
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Joca Portal do Sertão comentou:
09/12/2012
Querido Bessa: Impagável: o dia em que Darcy Ribeiro teve um sonho erótico com Niemeyer
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PAULO JACOB SAO THIAGO comentou:
09/12/2012
BABA, MUITO BOA SUA CRONICA, MAIS GOSTARIA DE LHES DIZER Q ME EMOCIONO TODAS AS VEZES Q VEJO ENTREVISTAS DO OSCAR, ELE TRANSCENDE E SUPERA TUDO O Q UM DIA ACHEI IMPORTANTE
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RenattodSousa comentou:
09/12/2012
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AlbeRTO SANTORO comentou:
09/12/2012
Voce em suas crônicas se supera cada vez que escreve. É uma beleza esta mostra de Darcy e Niemeyer. Duas grandes figuras. E me fez lembrar quando era estudante de arquitetura quando Niemeyer dava uma aulas na jovem, bem jovem, Universidade de Brasilia. E naquela época contava-se que Niemeyer fora chamado para depor em uma comissão de inquérito na câmara dos Deputados. Teriam perguntado porque ele colocou as residências de costas para a avenida W3 e as casas de comércio de frente. Ele teria dado a resposta: "é a representação na Arquitetura/Urbanismo da Burguesia enrabando o proletariado". Não sei se isto foi verdade mas se aplica bem a este grande personagem e homem que fez o nome do Brasil no mundo. Sua crônica é absolutamente genial.
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Neymar comentou:
08/12/2012
Sua criatividade não tem fim. Parabens Bessa.
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Ana Stanislaw comentou:
08/12/2012
Linda crônica. Tão sedutora quanto as curvas de Niemeyer. Aliás, ele nos seduziu e encantou com suas sensuais, belas e apaixonantes curvas e você com teus maravilhosos e incríveis textos. Ambos exímios arquitetos: um da curva, outro das palavras. Obrigada!!
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aurelio michiles comentou:
08/12/2012
Babá, a foto em questão (réplica das colunas do Palácio do Alvorada e Fusca) é de minha autoria, e foi tirada na cidade de Cunha (SP). Valeu pela escolha. abs A
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Erika Dantas comentou:
08/12/2012
Este é José Bessa, com sua gênialidade, de forma simples e sedutora nos traz dois grandes exemplos de luta....Darcy e Niemeyer.
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Tadeu Veiga comentou:
08/12/2012
Maravilha, manorréi! Sei que o meu amigo Paulo Sergio Niemeyer vai gostar do que você escreveu sobre o bisavô querido, dele e do Brasil.
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Weber Figueiredo comentou:
08/12/2012
Oi, Bessa Li e gostei. Gostei e recordei. Darcy, conforme vc. escreve, era um "doido" beleza, muito inteligente. Sobre o apartamento que o Niemeyer deu para o Prestes, um dia te conto a conversa que lá tive com o Prestes sobre financiamento de campanhas. Se algum dia vc. vir o Leonel Kaz, por gentileza, transmita-lhes meus cumprimentos e saudades dos tempos em que trabalhamos juntos. Foi um secretário de estado muito bom, dinâmico e prospectivo.
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08/12/2012
Bravo Bessa! Nosso grande arquiteto encerrou sua ultima obra e se despede da vida... Oscar Niemeyer foi o grande arquiteto que conseguiu desarmar o concreto com a sensibilidade de suas mãos... Elas desenharam belas formas. Visitar suas obras era um percurso atrás da beleza que se perdia na sinuosidade das curvas... Contato de Marilza de Melo Foucher
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renato veras comentou:
08/12/2012
Maravilhsa cronica. O Bessa entende de brasilidade. Parabens. Seu amigo. Renato Verad
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Vera Nilce Cordeiro comentou:
08/12/2012
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Jandir Ipiranga Jr comentou:
08/12/2012
Com tanta sabedoria alcançou a simplicidade. E, como diria Leonardo (o multimídia) "A simplicidade é o mais alto grau de sofisticação". Professor aquilo não foi Um sonho, mas sim O sonho !
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Francisco Puri Guarany !! comentou:
08/12/2012
Textos !!, Em As Referencias, são estes dois, seres iluministas, é muito bom, de Apreciar !!, Eu, Particularmente, conheci, os Dois, Convivendo, mais com Darcy Ribeiro, e Em Eventos, Encontrando, o Grande Arquiteto , Fico, muito contente, com o O Texto !!
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